30.3.20

Algumas Openings/Endings Que Amo

E aí, meu povinho do bom? Com vocês estão, tudo numa boa? Mais um post que estou escrevendo na quarentena, enquanto tento me acalmar. Meu estresse nem é tanto pelo vírus, mas sim porque eu não estou conseguindo estudar! Velho, eu tô tentando tirar motivação pra isso de algum lugar, mas não tá dando. Eu preciso me concentrar pra render estudando, e tô preocupada com o que pretendem fazer com o ENEM desse ano - afinal, não se engane, não sou só eu que estou assim, é meio mundo de gente. Para além disso, ando lendo bastante: li duas hq's do Batman ("Veneno" e "Amaldiçoado"), li Paradise Kiss (pelo amor de Deus, leiam esse mangá) e li um livro que foi uma grata surpresa para mim, o consagradíssimo "Metrópolis" da Thea Von Harbou. Cara, que livro sensacional, que leitura deliciosa, não sei nem o que dizer. E sim, pra quem pensava que Metrópolis era só o filme de 1927 do Fritz Lang, nananinanão, antes de ser filme, ele foi um livro escrito por uma mulher. Legal, não? Só não exalto mais essa autora porque, infelizmente, ela fez parte do partido nazista, ainda que ela tenha tentado correr atrás do prejuízo após a Segunda Guerra. Mas sério, leiam esse livro, é uma obra incrível!

Mas, o assunto da vez é outro. Aqui, eu quero falar um pouquinho de algumas músicas de anime que amo, dizer o porquê e, de quebra, acabar indicando alguma coisa para vocês assistirem ou lerem aí na quarentena. Só um pequeno disclaimer: eu vou fazer o máximo pra me afastar das aberturas boas que todo mundo conhecem, tipo "Again" de FMAB ou "Unravel" de Tokyo Ghoul. Amo elas também, mas vamos dar oportunidade aos coleguinhas também, certo? Vamos nessa>>>


  • (OP) Lonely In Gorgeous, Paradise Kiss

Ok, já no começo eu vou dar uma pequena roubada, porque eu não assisti o anime de Paradise Kiss, eu só li o mangá. Mas, por recomendação do podcast das Otaminas (escutem essas meninas, por favor, elas são umas amadas!), eu fui caçar a trilha sonora do anime, que é excelente. E, no meio, estava essa abertura. No momento em que encontrei a música, eu não tinha terminado de ler, então não pude captar o quanto a letra e a produção da música se conectam tão bem com toda a história. A história vai acompanhar Yukari, uma estudante que está terminando o colegial e que não sabe bem o que quer da vida, conhecendo um grupo de estudantes de um colégio de moda, auto-intitulados de "Paradise Kiss", e se auto-descobrindo a partir do contato com essas pessoas excêntricas. Uma história agridoce que fala sobre amor, vida adulta, objetivos e, principalmente, sobre amizade.
  • (ED) Tokimeki no Dousaken, Fushigi Yuugi

Eu tenho sentimentos mistos pelas histórias da Yuu Watase: umas eu amo, outras eu simplesmente não aguento. Mas, uma coisa é fato: Fushigi Yuugi é um anime que, para além da história, marcou presença na minha adolescência. Assisti ele com quinze anos, durante uma semana de tempo frio, e foi amor à primeira vista. Muito antes dos isekais (histórias em que um protagonista humano normal é invocado para um mundo fantástico) ficarem populares e saturarem as temporadas sazonais, a autora nos trouxe um romance onde Miaka, uma colegial, é levada através de um livro para uma fábula da China antiga, onde ela é uma sacerdotisa do deus Suzaku e possui sete guerreiros, os quais ela deve buscar entre as regiões desse lugar chamado Konan (peguei a referência, aliás) para alcançar a paz. Eu sei que não é uma história perfeita, sei que por muitas vezes o enredo traz o auge do melodrama e da pieguice para algumas cenas e sei que a protagonista não é das melhores. No entanto, eu amo cada instante dessa bagaça, amo os guerreiros de Suzaku, gosto dos vilões e gosto da história como um todo. Um entretenimento muito válido e que ainda carrega um gostinho bom de nostalgia.
  • (OP) Jingo Jungle, Youjo Senki

Um anime de onze episódios conseguiu me apresentar uma das personagens que mais amo nessa otakulândia: Tanya Degurechaff, ou Tanya, the Evil, como é o nome dos mangás aqui no Brasil. A premissa é a de um isekai: um homem desafia Deus ao afirmar perante o próprio que não acredita nele, e ao ser questionado, diz que é porque não precisa dele. Quando Deus (ou Existência X, como o próprio o chama) entende a raiz daquela descrença, faz com que o homem morra e o faz renascer em uma espécie de Alemanha na Primeira Guerra Mundial, mas a diferença é que lá os soldados lutam usando armas de fogo com magia. Só tem um detalhe: o homem renasce como uma menininha no meio dessa guerra, só que com as lembranças da sua outra vida! Então, antes dos quinze anos de idade, Tanya Degurechaff se torna um demônio da guerra, uma estrategista terrível, cruel, ensandecida e que quer provar que, mesmo assim, ainda não precisa de Deus. Eu amo esse anime com todas as minhas forças! Assistam, por favor, uma ótima abertura, uma história muito boa e um final de temporada que te deixa querendo mais.
  • (OP) Kizuato, Given

Esse anime me fez ficar pela abertura. Uma música cheia de versos simbólicos, que dói na alma, e que me faz bater palmas para os compositores. A história é um boys love lindíssimo que conta da história de Uenoyama, um jovem guitarrista, e Mafuyu, um colegial com uma bela voz que pede a ajuda de Uenoyama para aprender a tocar guitarra. Nesse ínterim, a banda Given nasce, com a ajuda dos personagens Akihiko e Haruki (esse último conhecido como meu bebê). É uma história complexa, cheia de camadas, que conversa sobre erros, sobre luto, amizade e amor. Vamos assistir um romance acontecendo, de forma pura e regada à muita música que mexe com os nossos sentimentos. Só quem se emocionou com Fuyu no Hanashi vai entender bem o que eu estou falando. E vem filme por aí, um filme que promete polêmicas (eu já li o mangá então sei quais são), então, uma ótima pedida para se preparar para ele!
  • (ED) Torches, Vinland Saga

Eu já acompanhava Vinland Saga pelo mangá antes do anime sair, muito pelos comentários de "Ah, parece com Berserk!" que o povo solta. Na real? Só se for no quesito violência, porque de história, pra mim, parece muito mais com Samurai X. Dinâmico feito uma aula da minha professora (Beijos tia Lu!), Vinland Saga vai nos guiar pelo período da formação dos estados europeus, através da visão de Thorfinn, um jovem de onze anos de idade que persegue Askeladd, líder de um grupo de mercenários, atrás de vingança. Essa história é emocionante, é movimentada, tem muitos momentos fantásticos, frases memoráveis e uma adaptação simplesmente incrível. O anime deve praticamente nada ao mangá, além de ter músicas muito boas, desde a primeira opening (www) até essa ending cheirosíssima da Aimer.
EXTRAS
Obrigada por lerem até aqui, espero ter deixado alguma indicação da boa pra vocês. Beijinhos e até a próxima!

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