11.9.20

Together | Nem Tudo nos Romances é Sobre Amor à Arte

Bom dia, boa tarde, boa noite, galerinha! Como vocês estão? Eu espero que bem. Essa semana foi um período de muitas reflexões sobre o ENEM que pretendo fazer. Eu tenho praticamente certeza que nada de bom vai sair dessa prova - e não, eu não estou chorando miséria. Eu sei o quão pouco eu estudei e o quanto a prova vai exigir de mim. Estar conformada com essa situação, no entanto, é o que me assusta. Claro, estarei fazendo o possível daqui para frente para que não seja uma nota tão ruim, mas eu mesma não estou esperando nada. Minha maior preocupação é a reação que as pessoas ao meu redor vão ter. Expectativa é coisa ruim, do capeta, eu diria - ainda mais quando falamos de pessoas. E ser pintada como "inteligente", "uma menina com um futuro brilhante" só serve pra massagear o ego. Eu passei à não lidar tão bem com esses elogios. A física e esse ano de 2020 me mostraram que nenhum desses elogios servem para mim. Bem, choradeiras à parte, pretendo fazer um post sobre isso quando eu voltar do ENEM - principalmente pois a prova de ciências exatas vai ser no fucking dia do meu aniversário. Vou dezoitar no ENEM. Yaaaay!

No mais, ando assistindo muito JoJo e compensando os dias que não estou estudando nada ajudando minha irmã com o EAD dela, meu pai revisando os trabalhos dele e minha mãe em casa. Ao menos, estou me movimentando dentro de casa. E foi justamente nesse momento tão intenso de reflexão que dona Shana me aparece com aquele que, até então, foi o tema mais complexo de desenvolver numa blogagem para o nosso tão espirituoso Tchuguedar. Ficou curioso? Sigam-me os bons >>>


O tema do Together desse mês pede que falemos sobre as causas que nós apoiamos, sejam elas em escala macro ou micro. Essa questão sobre apoiar causas sociais parece complicada para mim, honestamente - pois quando se fala em "apoiar", eu imediatamente penso em muitas pessoas unidas numa passeata revolucionária, e eu não sou o tipo de pessoa que você vai ver num lugar desses. As pautas sociais mais abrangentes que são de meu interesse, como o racismo e o movimento LGBTQ+, são parte de estudos que eu faço, de uma reeducação gradativa para ir me livrando de preconceitos ridículos e das implicações dos mesmos sobre o que eu digo e faço. Particularmente, enquanto uma pessoa que não faz parte nem de um grupo nem do outro, isso está de bom tamanho. No entanto, existe uma causa que me diz respeito, enquanto aspirante à autora e leitora assídua: os livros e a literatura no Brasil.


Pessoalmente, acho complicado querer discutir leitura no Brasil, ou querer ditar certo ou errado na forma como muitas pessoas lêem - não falo de perspectiva, mas sim dos meios. Sabemos que a proporção de brasileiros leitores assíduos em relação à população total é pequena, e que ler por vias legais (kindle, volume físico) está se tornando um privilégio, um luxo do qual poucos podem usufruir  - ainda mais agora, durante a pandemia, para aqueles que não tem acesso à internet. Percebem o quão gigantesca é essa problemática? E é porque eu estou contando tudo de forma bem superficial. No entanto, é importante saber de algumas questões envolvendo os livros no Brasil. Você não precisa ser um bookstan para compreender que o acesso à cultura, conseguinte as vontades individuais do leitor, não deveria ser elitizado. Você não precisa ser um autor nacional para saber o quanto o produto da terra é desvalorizado e o quanto essa dificuldade ceifa as oportunidades que o escritor brasileiro têm de escrever e continuar com sua carreira. Conhecer um pouco desses tópicos é compreender melhor a realidade do artista no Brasil, e como você pode ajudar, se assim for da sua vontade.

Minha intenção aqui é trazer para vocês, leitores do meu blog, algumas discussões desse âmbito - isso, claro, enquanto uma pessoa comum, que não trabalha com o mercado editorial, mas acompanha do mais perto que pode o cenário literário nacional. Prometo não me estender muito, afinal venho fazendo muitos posts massudos recentemente e acredito que só plantar a semente do interesse em vocês já vai ser meio caminho andado.
ALTA LITERATURA VS BAIXA LITERATURA
De todas as discussões que vejo acontecer, essa é sem dúvidas a mais imbecil. É dito que o leitor da baixa literatura, daquela narrativa mais simples, escapista ou que não se preocupa com complexos sistemas linguísticos na sua prosa/poesia, é necessariamente inferior ao leitor da alta literatura, que engloba clássicos, textos feitos por acadêmicos e extremamente elogiados pelos críticos literários - acadêmicos também, claro. Notam o quão excludente é essa afirmação? Não bastasse invalidar o trabalho do produtor de conteúdo comum, que usa de seu espaço num blog ou canal para falar do que gosta, é um discurso limitante. Do nada, só porque sim, existe um único jeito do livro ser bom, e qualquer coisa fora dessa reta é imediatamente ruim, ilegível. Só existe uma forma certa de pensar. Preto no branco e foda-se. Não é assim que as coisas funcionam, gente. A arte é complexa demais para querer colocá-la num micro-verso desse jeito, fora que um livro pode ter inúmeros efeitos diferentes sob o leitor, dependendo da percepção dele das coisas. Isso deve ser ignorado só porque o autor não encheu sua narrativa de metáforas arrojadas? Não acho, não mesmo.
CRIA-SE HÁBITO DE LEITURA COM CLÁSSICOS?
Essa questão de ler clássicos é bem complicada. Pessoalmente falando, minha vida como leitora foi iniciada com gibis da Turma da Mônica, depois fui para os mangás e, enfim, me joguei de cabeça no mundo dos livros. Naturalmente, o interesse por clássicos veio sozinho, fazendo com que eu me apaixonasse por tramas como "As Vinhas da Ira" do John Steinbeck, que nem os próprios estadunidenses são muito chegados. Quando se fala em inserir o hábito de leitura na criança através de clássicos, eu penso em clássicos infantis mesmo, como Alice no País das Maravilhas, Peter Pan, Mogli, Mary Poppins, ou até contos de fadas mesmo, why not? Aliás, até para o caso de um adulto querer iniciar pelos clássicos não é nenhum problema. A questão é querer impor uma leitura, uma forma de enxergar a arte. Não seria melhor deixar esse ser humano escolher o que ele quer ler, e deixar que o hábito se desenrole daí? Sim, existem muitos clássicos excelentes com reflexões e mensagens muito edificantes, mas que necessitam de algumas coisas para serem absorvidos - uma vivência maior por parte dos jovens, por exemplo. Por fim, que fique claro: literatura é para ser prazeroso, não um currículo. Deixem as pessoas lerem o que elas quiserem.
"QUADRINHOS NÃO SÃO LEITURA DE QUALIDADE"
É perceptível que uma pessoa que propaga frases desse tipo nunca se preocupou em procurar quadrinhos para ler. Gente, pode parecer que não, mas quadrinhos e mangás fazem parte do mercado editorial também. São leituras tão válidas quanto um livro - e, no entanto, ainda há quem diga que não é uma leitura de qualidade. Sério, a linguagem da banda desenhada é bastante complexa e cheia de pormenores que tornam a experiência única, tanto do lado de quem lê quanto do lado de quem faz - meus colegas leitores otakus sabem bem do que eu estou falando. Todos nós temos um mangá que faz parte da nossa vida, que marcou época e/ou fez parte da nossa formação de caráter. Lógico, nós não podemos obrigar uma pessoa à ler quadrinhos para provar esse ponto - basta ver que obras assim inspiraram toda uma cultura, toda uma produção artística de diferentes vertentes, desde música até cinema. E não, não me refiro apenas aos filmes de uma DC ou Marvel da vida. Quadrinhos podem ser tão poderosos quanto livros, basta que você se dê a oportunidade de consumi-los. Existe um universo enorme de opções, basta apenas procurar no lugar certo.
LIVRO FÍSICO VS EPUB, UM CONFRONTO DE TITÃS
Para quem não sabe, o EPUB é o formato de livro mais pirateado nesse mar aberto que é a internet. Existe EPUB de tudo quanto é coisa, em várias línguas, com boas formatações e formatações simplesmente ilegíveis. Em todo o caso, o consumidor das vias legais do produto digital nunca vai nos deixar esquecer que isso é pirataria, e pirataria implica ilegalidade. Fora o fator "talvez seja um crime", temos também as complicações que a pirataria traz, principalmente, para o autor brasileiro, que por si só já vende bem menos que os gringos por ano no âmbito da ficção principalmente. De um lado, temos pessoas que não podem pagar pelos livros, nem os físicos nem os e-books; do outro, temos todo um sistema econômico já fragilizado há tempos sendo ainda mais prejudicado pelos "bolinhos" código para EPUB's inventado na última treta de Twitter que eu acompanhei sobre esse tópico. Sinceramente, eu acho essa discussão labiríntica - não tem como condenar nenhum dos lados, assim penso eu. O que eu faço é comprar os livros físicos sempre que posso, mas não sou rica, compro pela Amazon quando dá e olhe lá. Infelizmente, o preço dos livros está bem caro, e nos tempos de hoje, onde sobe o preço do gás de cozinha todo dia, não tem como fugir muito dessa situação. Ainda assim, acho válido trazer essa conversa para cá. Brigas sobre esse assunto são frequentes, e por mais que eu também leia por EPUB's, não pretendo fingir que problemáticas não existem.
APOIE AQUELE AUTOR DA NET
Pois sim, não podemos esquecer dos maiores guerreiros do universo literário num geral: os que usam os Spirits, Wattpads, AO3's da vida para publicar suas ficções gratuitamente. Essa gente  é tão subvalorizada que chega à revoltar. Se você pensa que disponibilizar qualquer material criativo na internet é moleza, sinônimo de "baixa qualidade", observa bem aquele escritor de fanfic que passa horas, dias pesquisando para tornar sua história consistente, e ainda assim é subestimado por pessoas que sequer leram seu material. Só imagina. Você, no lugar dele, gostaria disso? Eu, que estou no lugar dele, não gosto nem um pouco. É fato, muitos desses autores estão aprendendo, mas o estímulo que a maioria das pessoas dá para ele é desencorajador. Se você tem aquele autor de fanfic, AU, webtoon que você gosta, apoie ele. Se ele pedir críticas construtivas, dê, não finja que não viu. Elogie o trabalho, seja carinhoso com essa galera. Já basta um dentre um monte de pessoas grosseiras.

EXTRAS

  • Fala-se muito de crise no mercado literário, associando ao preço dos livros e coisas do tipo. É óbvio que falar só da crise não releva coisas como inflação, aumento do preço do papel, a alta do dólar, dentre outros; mas é interessante entender o caso. Vou deixar dois vídeos falando sobre (www - www), um mais simples e o outro com viés mais técnico, que foram lançados na época em que a situação da Saraiva estourou;
  • É bom também entender as implicações da proposta de uma nova taxação criada pelo Paulo Guegues e o que isso pode acarretar. Já adianto: nada de bom. Deixarei esse vídeo (www) de uma editora falando dos riscos da validação dessa taxa;
  • ↬ Como é calculado o preço de um livro/quadrinho? Deixarei dois vídeos (www - www), onde ambos contam com a participação de pessoas da área explicando a divisão das porcentagens dentro do preço de capa dos livros e para onde vai cada parte dessa;
  • Querer recomeçar o hábito de leitura foi algo meu, mas que também foi uma intenção influenciada por booktubers. Estou sempre recomendando elas aqui, mas como toda hora para mim é hora, vou indicar minhas queridíssimas Bel Rodrigues, Isabela Lubrano e Kabook TV como ponto de partida para quem tiver curiosidade.
Bem, por hoje terminamos. O assunto de livros e leitura sempre dá bastante pano pra manga, e eu gostaria de trazer posts sobre livros com mais frequência para cá. Se não o faço, é porque muitas vezes eu não me sinto preparada para escrever sobre livros. Postagens sobre animes e mangás são mais confortáveis de escrever para mim. Em todo caso, obrigada por terem lido até aqui. Um xero e até mais <3

4 comentários:

  1. Oi Lives, tudo bem?

    Eu queria ter alguma coisa boa pra te falar do ENEM, mas infelizmente eu só passei perrengue e peguei trauma de vestibular e, pra fechar com chave de ouro, eu também dezoitei no ENEM e não consegui fazer nada do que eu já planejava a anos então, assim, eu só lhe desejo muita sorte! Se você não sofre de um pouco de ansiedade ou hiperatividade como eu, acho que você vai se sair bem! Um pouco estressada no final, mas bem! Leve comidinhas gostosas e muuuuuita água!

    Admito que estou quase pulando fora desse mês do together HAHAHAHAHA fiquei bem encucada com esse tema porque ao mesmo tempo que sinto que apoio muitas coisas, não sei como discorrer um texto sobre, também vem na minha cabeça muitas causas sociais e... não sei, complicado.
    Gostei muito da causa que você trouxe, acho que é extremamente válido e necessária a discussão sobre.

    A discussão da alta x baixa literatura é realmente idiota mas, sempre me intimida, assim como a de criar hábitos por conta dos clássicos. Eu sempre li baixa literatura, eu comecei a ler bastante por conta de Percy Jackson e continuei nesses estilos até que parei um pouco e estou tentando voltar agora. Não que eu não tivesse interesse em clássicos, mas era intimidador pensar neles por conta dos vestibulares que sempre pedem eles e, apesar de ter uma certa facilidade em ler, eu sou muito distraída. Sempre tenho que ler mais de uma vez qualquer coisa então me toma bastante tempo.

    "literatura é para ser prazeroso, não um currículo" EXATAMENTE! Eu quero introduzir a leitura para meus sobrinhos, mas quero que eles realmente aprendam a gostar, não sintam que devem ler de forma obrigatória.

    A discussão dos quadrinhos eu nem me presto a participar, logo eu que sonho um dia poder publicar um quadrinho autoral e já conheço tantos que são tão fenomenais e profundos, acho essa discussão um desrespeito imenso com artistas e autores mas, realmente, não tem como forçar ninguém a gostar, só tentar mostrar e abrir a cabeça das pessoas que não tentam apreciar.

    Faz bastante tempo desde que eu li algum EPUB, novamente, só na época de percy jackson e foi só porque minha irmã tinha emprestado os livros físicos pra uma amiga, hoje em dia eu compro os livros ou os ebooks mas eu tenho uma condição financeira boa então eu não julgo quem lê os EPUBs, na minha cabeça é melhor a pessoa estar lendo algo do que ela se privar porque não pode pagar, claro, poderiam ter meios melhores onde os autores não saíssem prejudicados, mas nada é perfeito.

    TODOS SAÚDEM OS AUTORES DAS FANFICS, ELES SÃO OS REIS DO MUNDO! Eu conheci tanta gente talentosa, tanta fanfic que me fez chorar horrores ou ficar extremamente ansiosa pelo próximo capítulo, de perder sono e aulas porque eu ficava lendo juntamente com minhas amigas. Esses pequenos autores deveriam ser muito mais valorizados, ainda mais porque eu acho muito incrível a capacidade deles, ainda mais aqueles que conseguem terminar histórias grandes e marcaram várias pessoas (saudades fanfic obsession e she is a loser). Antigamente tinha bastante vergonha em interagir nos comentários, mas, depois que comecei, era muito bom receber a resposta dos autores agradecendo o carinho e eu sempre procurava comentar dos detalhes dos capítulos e dar críticas construtivas sempre que necessário, tenho que voltar a ler mais conteúdos assim, faz falta!

    Vou separar todos esses vídeos pra ver mais tarde, acho que preciso aprender um pouco mais sobre esses pontos que você falou, tenho tentado recuperar meu hábito de leitura, está sendo bem difícil, acho que também vou procurar mais sobre esses booktubers!

    Faça mais postagens de livros, Lives! Acho que seria bem legal também algumas recomendações de clássicos ou seus favoritos!

    Beeeeeeeeeeeeeijos, Neko!
    lilimerence.blogspot.com

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  2. Eu lembro de você ter me dito que dificilmente fala de livros por aqui e me parece que essa postagem foi meio um alívio para você. Talvez tenha sido só impressão mas olha, 'cê falou coisa a beça Lives! Dá para sentir seu apreço pelo tema!

    Eu consigo simpatizar com vários dos tópicos apresentados, mas ao mesmo tempo, me sinto distante dos mesmos. Por isso mesmo nem participei desse tema mensal, pois me sinto distante da ideia que ele deseja passar- mas voltando a sua postagem, gostei bastante do que li Lives. De verdade. É amplo e abrangente, um prato cheio para alguém que cair de para quedas por aqui, heh.

    Lembro que na minha cidade tinha uma livraria, e que os livros não compensavam o custo que eu tinha com mangás, então comprava poucos livros. Mas sempre teve a biblioteca então, quando um não dava, eu ia para outro. Por mais que eu não seja uma grande fã de livros, leio quando quero e já senti a chatice de não poder ler porque não encontro o título em lugar algum. Aí a livraria fechou e eu achei os sebos, e até trabalhei em um deles e lá, eu tive um vislumbre da dificuldade das pessoas em encontrarem livros para serem lidos. No fim, me sinto sortuda de morar na minha cidade, com uma biblioteca farta e dois sebos incríveis - o tanto de livro que não peguei lá para o meu pai e irmã. Eles acabam lendo mais do que eu, para tanto, meu pai sempre me puxa a orelha dizendo que fico tempo demais no Japão.

    E como fanfiqueira amadora, digo que não há gente mais cheirosa e bonita do estas que publicam seus bebes de graça pela internet! E ainda arrisco dizer que são os mais acessíveis. Olha só, gente querendo conhecer o Tio Rick quando pode bater um papo bacana com alguém que fez uma fic do seu shipp favorito, pertinho de você!

    Respondendo rapidinho seus comentários Lives, sou brasileira e estou surpresa de ter te enrolado nessa kroewkrow mas adoro ver gente de fora falando do Brasil, esses tipos de impressão me fascinam muito; Quanto a sarumi, a amizade deles é cannon KROEWKRWOKERWO mas o shipp é muito querido no meu coração e no do fandom também então entenda o quão nublado isso pode ser! E eu queria ressaltar mais uma vez o quão feliz você me deixa elogiando meus poemas ♥ de verdade verdadeira, isso significa um monte para mim enquanto mera estreante no assunto, pois também tinha uma visão deturpada da poesia e isso só mudou quando comprei um livro da Rupi Kaur. Ela me mostrou uma ótica completamente diferente da que eu tinha, graças a ela eu resolvi tentar e não parei mais :)

    E provavelmente não é o meu lugar para falar algo do tipo para você Lives mas dadas as suas introduções (a desta e da postagem de JoJo) eu tenho algo para te dizer, de coração. Eu já estive no seu lugar, com a sua idade e com os mesmos sentimentos que os seus, eu mesma não me reconhecia como ansiosa mas acabei notando isso depois que passei da pior fase que, curiosamente me afetou muito quanto tinha a sua idade e se eu posso deixar algo para você, eu diria que isso passa. 'Cê tem uma cabeça boa demais menina (não estou te colocando como a menina gênio, veja bem) e eu sei que essas coisas que te parecem gigantes nesse presente momento, anos depois não terão a mesma significância. Nesse ponto, acredito que isso só faz parte de crescer mesmo~ dezoitando no enem ou não KOREKORWKORW

    Por hora é isso minha cara, vou ficando por aqui!
    Beijos, Snow ♥

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  3. Eu não sou a pessoa certa pra comentar nesse post porque eu sou uma PÉSSIMA leitora. Eu até compro bastante livro, mas de todos que tenho, não li 80%, porque simplesmente não tenho a disciplina necessária pra pegar os livros e ler. Isso e minha atenção concentrada que também só me ferra, UAEUAHE. Mas enfim, a questão dos livros no Brasil é bem complicada mesmo. O incentivo à leitura é péssimo, e quando tem é só pra passar no vestibular e olhe lá! Como você disse, a leitura não deveria ser um currículo, as pessoas tem que ser encorajadas a lerem o que elas gostam — eu pessoalmente falando ADORO chic lit, que é o equivalente às comédias românticas água com açúcar no mundo dos livros UHAEUHA E é muito ruim ver trabalhos tão bons sendo desvalorizados porque não são clássicos nem nada assim.

    Uma coisa bacana que descobri esses dias é que meu plano de celular ter parceria com uma fornecedora de e-books chamada Skeelo. Todo mês eu ganho um livro grátis, e posso escolher outro caso não goste do que foi disponibilizado. As opções são meio limitadas, é claro, mas achei bem bacana mesmo assim.

    Beijinhos!

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