17.3.20

Together | Arte inspira, e eu inspiro arte

Olá pessoal, sejam bem-vindos à mais um post desse tão humilde bloguinho, que está cumprindo seu ritual mensal de postagem para o Together. Antes de mais nada, vamos para algumas pequenas atualizações de minha pessoinha para com vocês. Eu, honestamente, não ando fazendo nada de muito interessante. Do tipo, eu estudo e tudo mais, mas eu não saio muito de casa, nem vou para rolês interessantes, até porque eu ando bem distante dos meus amigos de colégio, e não que antes disso a presença deles me arrancasse de casa... quer dizer, algumas vezes arrancava sim, mas não era um fator determinante. Eu juro, meu sonho é fazer postagens tipo a Shana, sabe? Mostrando foto de uns lugares hiper-huper-mega-giga interessantes, cheio de informações muito legais, mas, veja bem, a menos que eu minta, de forma bem selvagem, eu não tenho como mostrar esse tipo de coisa.

E sim, isso tudo foi conversa fiada para dizer que eu estou com saudade de alguns colegas da escola, mas que provavelmente nenhum deles lembra de mim. Show de bola. Me desculpem, aliás, mas eu preciso desses momentos de reflexão que não necessariamente tem uma boa razão para acontecer.

No mais, ando lendo bastante. Lembrando que, quem quiser acompanhar minhas leituras e minhas impressões sobre cada livro, é só me seguir lá no Skoob ou no Twitter, que eu falo disso em ambas as redes, ok? Certo, vamos então ao post do Tchu-gué-dar.


Bom, a blogagem do Together desse mês é bem oportuna, ao mesmo tempo em que não é. Calma, eu explico: nesse mês, nós temos que contar sobre o tipo de arte que gostamos, que fazemos, como fazemos, o que nos inspira, enfim, contar um pouquinho sobre. A constar: eu sou uma pessoa apaixonada por arte, aprecio muito como cada artista possui uma visão única e diferenciada sobre a realidade e, assim sendo, como ele transmite essa interpretação para a sua arte em questão. Sou fascinada, de verdade. Se me pedissem para fazer um top 5 dos tipos de arte que mais gosto, certamente ficaria assim: 1º) Música; 2º) Literatura; 3º) Animação; 4º) Desenho; 5º) Cinema. Aprecio muito esses cinco, consumo muito deles e gosto de apoiar alguns artistas que dependem da internet para divulgar seus trabalhos, principalmente os desenhistas, fanartistas e produtores de conteúdo similares, muito presentes no Twitter, diga-se de passagem. 

Apesar de música ser a arte que eu mais aprecio, eu não me dou muito bem com ela, do tipo, fazer músicas não é bem a minha praia. Até para fazer poemas eu tenho dificuldade, quem dirá fazer música, que é um procedimento muito maior. Mas, em compensação, através da literatura e do hábito de ler que desenvolvi, eu despontei para a escrita e me maravilhei com as possibilidades que ela me apresenta. Como uma argumentação solta talvez não me faça entender tão bem, eu vou separar o texto em tópicos específicos sobre minha relação com a escrita e o que está relacionado. Muito bem, vamos lá.

  • ↬ Como tudo começou: fanfics.

Sou do tipo de leitora que pratica o hábito desde cedo, mas meu começo nisso não foi com clássicos e nem mesmo com Crepúsculo ou Percy Jackson, que era o que estava mais em alta nessa época. Eu comecei com gibis, da Turma da Mônica, Luluzinha, coisas desse tipo. E, quando essas coisas perderam o encanto, o que me trouxe de volta ao hábito foram as fanfics de K-Pop. O mundo das fanfics me apresentou muita coisa, coisas muito boas e coisas muito ruins, mas, acima de tudo, foram as fanfics que me fizeram pensar: eita, eu posso escrever também (não me entendam mal, eu encontrei histórias maravilhosas também). Soa estranho falar assim, mas eu li tanta coisa ruim, de qualidade duvidosa, que chegou num ponto em que eu pensei "Caraca, acho que se eu tiver uma vontadezinha maior, posso escrever algo melhor do que isso". E assim eu tentei, mas a Lives de 13, 14 anos, não tinha uma maturidade para aquilo. Ela queria escrever histórias +18, sendo menor de idade e sem um mínimo de compreensão do quão problemáticas algumas histórias poderiam ser. Naturalmente, nada de bom saiu do que eu escrevi naquela época. Eu sequer tinha uma ideia mediana de organização para escrever, então, apenas disparei histórias insípidas, vazias, que nem para entretenimento mundano serviam. Logo, percebendo esses defeitos, desisti e isso acarretou minha pausa das fanfics. Uma longa pausa, questão de anos envolvida.

  • ↬ O Booktube

Quando eu parei de ler fanfics, foquei em animes e mangás e praticamente esqueci que elas existiam. Só que, num dado momento, quando o Ensino Médio me consumia o juízo e eu não conseguia absorver ou ter tempo de consumir animes e mangás, eu sentia a necessidade de algo diferente. Foi assim que o Booktube entrou na minha vida e, com isso, conheci youtubers que falavam sobre livros, escrita, vertentes literárias, defendiam a literatura brasileira como eu nunca vi ninguém fazer e, melhor ainda, escreviam também. Acompanhar o processo de escrita de Booktubers como Bel Rodrigues e Paola Aleksandra fez toda a diferença para mim. É simplesmente encantador ver essas mulheres tão inspiradoras contarem, tão apaixonadas, sobre o que seus livros representam para elas, pois, não se engane: para um autor que ama o que faz, um livro jamais será só um livro. E agradeço à todo o Booktube por, finalmente, me fazer ganhar a carga e a maturidade literária que eu tenho hoje.


  • ↬ E então, como faz?

Bem, a verdade é que eu não faço ideia, estou aprendendo ainda. Gosto de dizer que sou uma escritora de merda, porque é a verdade. Já desisti de dois projetos de escrita porque eu não via ali algo que eu estava gostando. Mas, não me entendam errado: autora de merda não é o mesmo que autora preguiçosa, nananinanão. Eu falho, eu me frustro, mas eu levanto e começo de novo, sempre tentando encontrar algo que me guie nesse caminho tão tortuoso que é escrever. No caso, pelo menos, no que toca a minha pessoinha, que é chata pra dedéu e não suporta ver uma vírgula fora do lugar. 

Dentre os métodos que eu usei, acho que o mais trabalhoso é o roteiro. Porque assim, eu já passei um tempo estudando argumentação e roteirização de quadrinho, à pedido do meu pai, e com esse estudo eu percebi que ter um guia, um roteiro pronto, pode lhe economizar futuras dores de cabeça e facilitar o processo de escrita por capítulo, afinal, você já vai ter transcrito o que deve acontecer naquele capítulo, vai precisar apenas pensar na descrição de ambientes e personagens, além dos diálogos. Se bem que, se você for uma pessoa que leva o roteiro à sério de verdade, nem nisso você vai pensar, afinal, já vai estar lá no roteiro também. E, melhor ainda, se seu projeto for uma furada, você já vai constatar isso no roteiro também, ou seja, um método bem interessante.

O mais comum de eu fazer, no entanto, é deixar a ideia rolar. Fluir. Isso pode ser um método prejudicial, pois não é raro simplesmente esquecer do que era pra fazer ou de aspectos que deveriam ser desenvolvidos num plot. Apesar disso, para uma pessoa como eu, que tem certa dificuldade em se apegar à planejamentos e coisas do tipo, se mostra um método menos estressante. Quer dizer, isso até eu olhar para o texto e dizer "Hmm... Olha só, bela merda". Como eu não me saí bem nas últimas histórias originais que tentei desenvolver, vou aproveitar meu desejo interno de fanficar e retornar para o mundo das fanfics, enquanto traço um planejamento roteirizado de um plot original. É literalmente uma forma de eu continuar escrevendo enquanto fomento uma ideia. Foi o melhor que eu consegui pensar. 

Aliás, gente boa, me sigam no Spirit, estarei postando fanfics de Monsta X e Mamamoo lá, só coisa legal, então, por favor, se possível, me apoiem nesse momento. Estou muito grata desde já.

Então, aqui encerramos o post. Obrigada para quem leu até aqui, torçam para que consiga escrever, afinal é um dos meus muitos sonhos ser uma escritora. Até a próxima, e não se esqueça de lavarem as mãos e ficarem em casa. Entendedores entenderão....


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