7.2.20

Together | Os 8 Amados de Lives

Olá, caríssimos leitores! Desde já quero dizer que estou fazendo este post no desespero por conta de dona Shana que escolheu o tema que sugeri para a blogagem desse mês e me deixou como? Isso mesmo, surtada e morta nas calças. Antes da blogagem, vou compartilhar um pouco de como andam minhas leituras (porque falar de leitura virou tradição neste blog). Terminei "Um Caso Perdido", que conseguiu 4.5 estrelinhas comigo, e estou lendo "Carry On - A Ascensão e Queda de Simon Snow", da queridíssima Rainbow Rowell, nesse exato instante. Diga-se de passagem, saí de "Um Caso Perdido" saturada e morta (é uma leitura pesada, brinque não), mas olha, Carry On veio como o Messias da minha ressaca literária, porque passei das 300 páginas só no primeiro dia. Rainbow Rowell, amada, que fizestes comigo? Sorte a minha, então, que My Wayward Son, continuação de Carry On, já foi publicada e eu já tenho o ebook! (agora é só rezar para ser tão bom quanto o primeiro).

Mas então, e o tema do Together desse mês? Personagens que detém todo o meu amor romântico. Há! Eu dancei legal, são tantos que só escolher deu trabalho. Mas, como a blogagem tem que sair, separei 8 personagens que eu amo, e vou tentar explicar porquê sem ficar repetindo que eles são lindos, mas assim, não prometo que no meio do post eu vá começar a refletir sobre a beleza etérea dos meus bofes porque tudo pode acontecer. Aliás, uma ideia que tive pouco tempo antes de começar a escrever é de, no meio do post, dedicar algumas músicas românticas, porque né, elas sempre serão bem-vindas. Sim'bora, cambada >>>>
  • Nakahara Chuuya (Bungou Stray Dogs)

A grande pergunta é: como não amar este homem? Pra quem não assiste ou acompanha BSD pelo mangá (eu, a fã emocionada, faço os dois) se trata de uma obra onde autores de livros são personagens de uma trama parte shonenzão da massa e parte história de máfia, sendo que para cada personagem-autor há um poder relacionado à um livro (inicialmente há um foco maior em autores japoneses, mais aos poucos outros autores clássicos vão aparecendo). Nakahara Chuuya faz parte da Máfia do Porto, inicialmente a parte antagonista da história, e ele é tudo o que um personagem de anime ruivo precisa ser pra me conquistar: esquentadinho, sarcástico, estiloso, chavoso, bastante poderoso, tretado com um dos melhores personagens da série (corre aqui Dazai) e alguém que só de aparecer durante 0,1 segundos já me arranca os gritinhos mais constrangedores de fangirl. Diga-se de passagem, eu simplesmente amo como no filme do Dead Apple, que veio pro Brasil e tudo, eles dedicaram um momento só pra aloprar o poder do Chuuya (relacionado ao controle da gravidade), e foi simplesmente glorioso.

  • Sakuya Kira (Angel Sanctuary)
Sem dúvida um dos meus personagens favoritos de Angel Sanctuary, como se eu já não rasgasse muita seda pra esse mangá. Estamos diante de uma história que discute sobre bem e mal, anjos e demônios, se há realmente sentido no maniqueísmo que nos é pregado durante toda a vida e, principalmente, como o ser humano é, em sua essência, feito entre uma mistura das duas partes. No meio de Messias que pratica incesto que não é bem incesto, anjo que é pior que demônio, Lucifael (Lucifael?) com câncer, temos o Kira. Aliás, temos alguma coisa que mantém a "denominação" de Kira, porque como é explicado no começo da história, Sakuya Kira morreu ainda criança, dando seu corpo para uma entidade desconhecida. Em todo caso, esse é outro personagem muito charmoso pelo seu sarcasmo, que te instiga por nunca deixar claras as suas intenções e que, sem sombra de dúvida, melhor exprime a ideia do personagem complexo, que não é bom, tampouco ruim. A história envolvendo a entidade em questão é bem triste, melancólica e, por que não, perversa também - mas é todo o passar essa história e enxergar o que esse personagem se tornou que é a graça dele, isso fora a beleza do indivíduo, que dispensa comentários (mas daí né, qual personagem da Kaori Yuki que é feio?).



  • Sano Izumi (HanaKimi)
Como esquecer do primeiro personagem de mangá a me arrancar suspiros, não é mesmo? HanaKimi é um mangá que eu sempre indico pela sua comédia infalível (sério, desafio, tente não rir com esse mangá e falhe miseravelmente) e seu romance... err... água com açúcar? Meio... sem noção? Os dois, porque não? Sano é um cara essencialmente reservado, que perdeu o gosto de aparecer depois de abandonar o salto em altura por causos acidentais. Não apenas com isso, é alguém que não se sente muito à vontade em conversar sobre sua vida pessoal, e aprendeu a se fechar pra conservar tudo isso - o pouco que ainda tinha - intacto. Mas quando uma pessoinha (muito intrometida, para a nossa sorte) entra na vida desse macho, ah... conhecemos o seu lado mais egoísta, mais ciumento, mas também o seu lado mais amável e divertido. E é esse processo de vê-lo se apaixonar e entrar de cabeça nisso que me fez gostar muito desse personagem, e é algo que mantenho mesmo com mais de cinco anos que li o mangá. Diga-se de passagem, ele não é o único personagem encantador da história, e certamente ele não é o favorito da maioria das pessoas, mas do meu coração ele tem um pedacinho... AH, ME DEIXA >3<!!!

  • Ashura (RG Veda)
Eu sou uma fã bem cadelinha mesmo de CLAMP, isso eu não vou negar - mas não pense que meu trabalho enquanto leitora foi fácil, ah não mesmo. No início de 2018, eu tinha uma meta: ler o máximo de obras possíveis da CLAMP para que eu pegasse o máximo de referências possíveis quando fosse ler a magnus opus delas: Tsubasa Reservoir Chronicles, e começando do começo, me deparei com RG Veda (lê-se Rigui Véda). Os personagens, como sempre, todos lindos e com dez quilos de tecidos nas roupas, mas uma pessoinha me chamou a atenção: Ashura, filho de Ashura-ou e meio que filho adotivo do Yasha-ou (?), enfim, os relacionamentos aqui são bem complicados. Em todo caso, essa figura que não é nem homem nem mulher, apesar de conservar traços de ambos, começa como a criança mais pura e fofenha da face da terra, e que nada mais representa do que o prelúdio para o apocalipse dos deuses da história. Sem dúvida, tal personagem me cativou mais ainda pela sua presença em Tsubasa, onde movimenta a história mais ativamente e nos proporciona maiores nuances da sua personalidade - e de sua beleza também, porque meu pai do céu, que serzinho mais lindeuso! Segue aí momentos em que Ashura acabou comigo (www - www - www)


  • Wei Wuxian (Mo Dao Zu Shi)
Vamos então para Weizinho: o homem que eu não sei se sento no beijo ou na porrada (entre tapas e beijos é o lema, amores). Encarando as coisas da forma mais Lan Zhan possível, eu digo: Wei Wuxian não tem apego por regras, é um pé no saco, é inconsequente, desbocado, flerta com tudo e todos, manda as tradições do inferno pra dentro e, o pior de tudo, se importa tanto com as pessoas que ama que não vê dos meios para chegar nos fins. Mas é isso que faz dele um personagem tão (cacetadas, pindadolas, macacos me mordam) atrativo: é a inteligência absurda, é a beleza incomum, é o sarcasmo capaz de levar até Buda à loucura, e todos os defeitos que ele têm somam ás qualidades (quer dizer, tem momentos de perversão desse homem que me fazem pensar que ele, ou a autora, quem sabe, curtem uma erva da boa, mas enfim). Fora que ele foi o adolescente mais real do planeta: fazendo merda e enchendo o rabo de cana, de goró, de bebida arcólica. Enquanto isso, Lan Zhan, que só queria um namoradinho comportado e do bem, teve que lidar com essa criatura... hãn... exótica (não sei se posso chamar ele de "criatura de Deus", e "criatura do Cão" acho que também não, duvido o mão peluda aguentar esse homem).

  • Kija (Akatsuki no Yona)
Você quer um homem adorável? Você quer um homem fofo? Você quer um homem de branco? Você quer a obra de arte encarnada? Então some da minha vista, que o Kija é meu (brincadeira, hein amores?!). Mas sério, como pode? Agradeço diariamente à Hina-chan por me influenciar a consumir Akatsuki no Yona, porque essa história apresentou-se o ser mais pitico do planeta, o Kija (quer dizer, não só ele, todos os dragões são maravilhosos). Eu só queria passar o dia inteiro exaltando como ele é lindo, é fofo, é tudo de bom, melhor partido da terra, enfim. Mas pra mim o mais chocante é que, assim como Ashura, todo bendito quadro que a autora desenha do Kija é estupidamente bonito, pode lançar a braba no Google aí que vocês vão testemunhar. Eu queria falar mais sobre, mas como eu só assisti o anime, não tenho muito mais o que dizer, mas eu gosto demais do Kija, e vou ler o mangá algum dia só pra ter um argumento mais sólido sobre ele!


  • Legolas (O Senhor dos Anéis)
Bem, estando diante de um dos primeiros amorecos fictícios que tive em minha vida, cá estamos com Legolas. Por hora eu só assisti os filmes de LOTR, então minha opinião será baseada nisso, sim? Eu gosto do arco de personagem do Legolas, de como ele era o filho de um lorde elfo extremamente mesquinho e prepotente, mas que através de experiências ruins, aprendeu a lidar com esses defeitos e conseguiu se tornar um elfo diferente, mais gentil, mais amigável, mais agradável, o próprio solzinho encarnado, enfim, o ser mais fofo da face da terra média. E não bastasse o cara ser foda e manjar totalmente de todos os paranauês, ele também é extremamente bonito (elfos, né gente?). Aliás, me choca que as pessoas não apreciem mais a beleza dos personagens de LOTR, do tipo o Aragorn, a senhora Galadriel, o próprio Legolas, até o Frodo é bonitinho, gente!

  • Johnny Rayflo (Vassalord)
Se algum dia eu negar a queda titânica que eu tenho por Johnny Rayflo, que eu pare de assistir animes nesse dia. A autora de Vassalord têm o meu total respeito e admiração por conseguir criar esse personagem sensual, devasso, ao mesmo tempo fofo, carente, um cadelinho em forma de vampiro. Sério, Johnny Rayflo encarna a sensualidade de um jeito que dá fisgada em lugares nos quais você nunca pensou que pudesse sentir esse tipo de coisa. Em retrospecto, posso afirmar que é o melhor personagem e o mais carismático da história, além de ser, sem dúvida alguma, o mais estiloso. Lógico que é um personagem de moral bastante duvidosa e que, bem, aparenta não ter preferência alguma por mulheres (o lance dele é o "Cherry" mesmo), mas ei, eu tenho uma queda federal por esse homem, e só quem leu o mangá e passa pelo mesmo sofrimento que eu entende do que estou falando. Mais um desafio: leia Vassalord e tente miseravelmente não se apaixonar por Johnny Rayflo.






Bem, é isso. Me perdoem pelo post enorme e por ter esquecido totalmente dos personagens literários. Na verdade, não esqueci deles, o caso é que ainda estou para ler algumas fantasias para decidir meus amados literários, que por hora são poucos e nem sei se posso enquadrá-los em amados. Em todo caso, vou ficando por aqui, tchauzinho...

Um comentário:

  1. O último livro que eu li da Colleen Hoover foi Novembro, 9, que eu achei meio novela mexicana demais, por isso ainda estou pensando se quero ler outros livros dela.

    Enfim, sobre as suas paixonites... O Legolas também foi uma das minhas primeiras paixonites! Li os livros anos depois de ter assistido aos filmes, mas eu ainda prefiro o Legolas dos filmes (acho que por causa do Orlando Bloom com aplique kkkk)

    Da Kaori Yuki só li Conde Cain, e tenho que admitir que ela sabe mesmo desenhar personagens bonitos.

    No ano passo li Kobato, Wish e xxxHOLiC, e já tenho Tsubasa para ler (mas ainda estou me preparando para começar a leitura porque já estou sentindo que vou ficar a própria Nazaré confusa quando for ler essa série XD).

    Vou esperar uma parte 2 só com os personagens literários!

    Vanessa,
    tristezinhascotidianas.blogspot.com

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