17.9.19

Together | A Felicidade nas Coisas Mais Bobas

Finalmente, depois de somente observar muitas postagens, me uni ao Together, e logo no mês em que eu chego, pego um tema de postagem coletiva maravilhoso, que é, em base, falar sobre as coisas que me fazem feliz. Em um mês de tantas reflexões acerca da proteção á vida, esse tema me fez lembrar de muitas experiências com a questão abordada pela campanha desse mês, não próprias, mas de observar pessoas que passaram por dificuldades emocionais, por quaisquer motivos que fossem, e o que aprendi com essas pessoas. Para mim, tornou-se importante essa busca por ser feliz, mesmo nos momentos mais difíceis, eu sempre busco por algo positivo, algo construtivo, algo que me mostre o quão grata sou por estar viva, e aqui irei falar de algumas coisas, pequenas coisas, que me lembram o quão bom é viver.

OBS. Estou sambando na frente do notebook ao som de Splash Free. Motivo: nervoso porque escrevi tanto que o post ficou enorme. Perdão leitores, auto-controle não é meu forte.

OBS 2. SHANA DO CÉU, se você estiver lendo isso, eu achei a plaquinha do BTS que tu fizesse pra mim num aniversário meu e CACILDES, tô muito feliz que eu achei.

Faça todo o bem que puder,
De todas as maneiras que puder,
De todas as formas que puder,
Em todos os lugares que puder,
Em todos os momentos que puder,
A todas as pessoas que puder,
Sempre que puder
Regra de John Wesley, para lembrar o quanto "Extraordinário" é especial pra mim, assim como todos os preceitos do Sr. Browne
  • Música
Eu sou uma pessoa extremamente eclética quando o assunto é música, estão aí meu Spotify e meu Deezer que não me deixam mentir. Vou de Lady Gaga à System of a Down à Barão Vermelho à Calcinha Preta num pulo, e isso porque acho que cada momento tem uma música ideal, e eu simplesmente amo isso! Riffs de guitarra, beat, flow, tudo isso simplesmente me maravilha, daí meu leque amplo de bandas/cantores. Aliás, gosto muito de associar músicas à momentos e à mim mesma, como, por exemplo, acontece com aquela que elegi minha favorita: Living a Boy's Adventure Tale, da banda a-Ha.


Eu me identifico muito com essa música. Ela provoca em mim uma sensação que descreverei como cair de para-quedas e aterrizar numa nuvem prestes a precipitar. Talvez uma noite de chuva agradavelmente fria com uma boa leitura e café puro? certo, daqui a pouco vou descrever umas situações bem Shokugeki no Souma. A letra tem partes que simplesmente me deixam "vou tatuar essa bagaça na minha testa", muito embora numa primeira olhada ela não faça tanto sentido assim. Como sou uma pessoa bem legal, vou deixar listadas algumas músicas do momento que tem simplesmente feito meus dias, e de estilos diferentes, por que né, variedade é sempre bom.




  • Leituras
Desde o ano passado recuperei meu hábito de leitura e ei, foi a melhor coisa que fiz em 2018. Consegui ler uma boa quantidade até agora, e me arrisquei a fazer uma meta de leitura, que compreende 70 títulos, sendo que acho que já li mais de 40 esse ano (não lembro, sério mesmo). Mas no que ler me ajuda? Em muita coisa. Ler mais me conscientizou com relação à questões raciais, de identidade de gênero e sexualidade, feminismo e machismo, contextos de outras nações e o trabalho incrível que envolve a escrita, além de me apresentar booktubers incríveis! As duas amorzinhas da minha vida são a Bel Rodrigues e a Isabella Lubrano, dois hinos de mulheres que me representam tanto no gosto literário como no argumento, duas figuras que admiro demais quando crescer, quero ser que nem elas. Vou deixar dois vídeos dessas lindas aqui para os interessados darem uma olhadinha.



Acho que muito do meu gostar e ler advém da minha curiosidade pelo novo e meu amor por boas histórias. É tão maravilhoso se deparar com algo que te instiga e te provoca a vontade de ler mais, aquela vontade de virar a noite lendo e de propagar a obra pra Deus e o mundo, eu amo demais tudo isso! Eu gostaria de poder me estender sobre o livro que eu estou lendo agora, mas como se trata de uma obra bem pesada e cheia de gatilhos, acho melhor deixar pra outro momento, mas é definitivamente algo que não posso deixar passar batido aqui no bloguinho.

  • Interagir com conhecidos
Minha fama de morte é a de ser extremamente tagarela, irritantemente sorridente e serelepe. Algo assim faz meu MBTI de INTJ parecer mentira, mas a realidade é que eu só sou assim com quem considero amigo ou por quem tenho algum tipo de afeição, interagir com desconhecidos me cansa e me deixa um tanto nervosa (aquela velha coisa do "ah meu pai, falei merda"), principalmente aqui, em cidade pequena, onde tem bastante gente idosa e qualquer porcaria já é o suficiente pra criarem uma epopeia maldosa em cima de você. Sou tachada de estranha por conta disso, mas honestamente, tendo em vista outras reputações mais bisonhas, eu tô bem. De qualquer forma, sorrir e mostrar a pessoas que gosto o quanto sou grata por elas existirem, conversar água e coisas do tipo, me fazem um bem enorme :))

  • Ser Otakinha
Animes. Deus, como eu amo animes. E mangás também, mas por maioria de grupo, começamos pelos animes. Sério, acho incrível como esse universo das animações japonesas consegue ser ambíguo, trazendo histórias sérias e tensas ao lado de comédias estouradas que fazem piada com Jesus e Buda, conseguindo, ainda, serem simplesmente de rachar o cano, seja de desespero ou seja de tanto rir. Certo, não são todos que funcionam assim, mas pelo menos eu gosto bastante da maioria das coisas que assisti/li, e surpreendentemente é um dos poucos pontos organizados da minha vida, já que consigo arrumar tempo para assistir os episódios da temporada no dia em que saem. Caramba, quer dizer, tem vezes que nem meus estudos eu organizo direito, mas meus animes não, sempre tenho um modus operandis de seguir com os da temporada. Mas voltando ao foco do tópico, é simplesmente sensacional o quanto obras japonesas desse estilo me surpreendem, principalmente pela diversidade também.

Exemplificando, temos um Rurouni Kenshin da vida, que pega aspectos da história do Japão pra contar a história de vida do Hittokiri Battousai de forma tragicômica, do lado de Banana Fish, que é um drama de máfia nos 80s, passado em Nova York (detalhe, a autora quando escreveu nunca tinha ido antes aos states), do lado de Legend of the Galactic Heroes, que é uma farofa de Star Wars com Star Trek! O conteúdo dos animes e mangás é um sistema maluco de aculturação elevado à enésima potência, mas quer saber? É simplesmente a melhor coisa.

  • Caminhar
Porque sim, mesmo com minha rotina atribulada de ocupações e procrastinações, Lives ainda arranja tempo para caminhar. Diferentemente da maioria das pessoas que vão praticar exercícios desse estilo, eu não comecei procurando emagrecer, mas sim poder comer de consciência limpa, do tipo, a energia que obtenho, eu gasto. E caminhar realmente traz inúmeros benefícios, tais quais dormir melhor, melhorar o fôlego, me ajuda a administrar melhor a quantidade de vezes que bebo água por dia, e vêm incrivelmente me ajudando a comer melhor também! Explicando melhor, eu caminho mais rápido quando não como entre as refeições, que pra mim têm sido três ou quatro por dia. E foi algo que veio naturalmente, sem eu enfiar a ideia de emagrecer na cabeça. Aliás, um dos benefícios de morar em cidade pequena é a caminhada, porque aqui tem bastantes áreas arborizadas e com estrada de terra, o que torna a ambientação da prática mais proveitosa e mais divertida de fazer.

Ufa, acho que a essa altura já disse bastante coisa. Tudo o que falei parte de uma visão pessoal minha, uma pessoa que acredita muito na coisa da válvula de escape: todo mundo precisa de uma pra não enlouquecer, daí o porquê de eu buscar me aventurar tanto por tanta coisa diferente. Desejar a felicidade aos outros é algo que faço bastante, então é assim que me despeço nesse post: seja feliz, e nunca se esqueça de procurar a felicidade nas coisas mais bobas...

4 comentários:

  1. Eu não ia comentar antes de ler o post todo, mas eu tô rindo sozinha de vc ter achado essa plaquinha que eu fiz do BTS quando eu nem sabia quem era BTS.
    O MUNDO DÁ VOLTAS NÃO É MESMO?

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    1. AHSUAHSUHASUHAUSHAUS SHANA FIA DO CÉU, TU NÃO TENS NOÇÃO DA GAITADA FEDERAL QUE EU DEI LENDO ISSO (se quiser me passar uns créditos marotos aí pela influência indireta, é noish shaushuaysu)

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  2. DEMOREI MAS CHEGUEI CARAÍ O/

    LIVEEESSSSSSSS AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA TU FINALMENTE RETORNOU <3

    Caraí, vamos lá que o surto vai ser P O D E R O S O

    Primeiro: É, tu realmente tem um gosto bem eclético, aliás, "cair de para-quedas e aterrizar numa nuvem" FOI EXATAMENTE ESSA SENSAÇÃO QUE EU TIVE AO OUVIR O INÍCIO DA MÚSICA! Ultra sensação, de sei lá, tá meio nas nuvens e cair meio de supetão shausuashua (aliás, adorei a música, terei que adicionar ela na minha playlist no meio das músicas otakinhas)

    Só não ouvi a de Given por motivos de que eu ainda quero ver o anime e tô querendo preservar a surpresa da trilha sonora que já fizeram panfletação no twitter dizendo que é mó boa.

    70 TÍTULOS E TU JÁ LEU 40!!!!!!!!!!!! M E U D E U S... Morro só tendo que ler meus resumos dá facul quem diria um livro! Acho que sou meio elétrica e dispersa demais pra sentar quietinha e ler algum livro, desde pequena nunca consegui ficar quietinha fazendo algo, lendo e talls.

    TE ENTENDO 100%, também tenho fama de tagarela, mas sou assim somente com pessoas que me sinto confortável para ser assim, ou seja, amigos MUITO íntimos com ANOS de amizade e minha família. Com estranhos eu dou uma puta travada e sou super tímida para puxar conversa (somente se o estranho tiver uma vibe que me faça sentir confortável pra conversar mais abertamente). E SIM, CIDADE PEQUENA NESSE SENTINDO É UM CAOS, até hoje eu não entendo como o povo daqui sabe nome e sobrenome das pessoas, conhece a vida de todo mundo (pois originalmente eu morava numa capital), então algumas vezes acho interior um mundo meio paralelo, pois todo mundo se conhece, sabe da vida dos outros e mete umas fofocas bem ?????? '-'

    Agora que tu mencionou isso de aculturação, nunca tinha reparado nisso, mas realmente animes adoram se basear em outras culturas para meter uns enredos bem loucos (tipo as séries Fate, que pegam tudo quanto é gente famosa da história e metem umas referências muito loucas num enredo de guerras). Mas realmente é INCRÍVEL! O Japão pode ter os seus problemas envolvendo animes, mas num geral a indústria que eles criaram é outro mundo, acho que é o único lugar do mundo em que animação é levada tão a sério e feito para atender tudo quanto é tipo de público (e não apenas o infantil como aqui no ocidente).

    E se parar pra pensar eles metem uma rede de comércio poderosa ao redor dessas animações, porque a partir daí saem eventos, dvd's, action figure e bugigangas para fãs, shows de anime song, teatros... Mano é uma rede de vendas poderosa!E na boa, LEVA O MEU DINHEIRO QUE SE EU TIVESSE PAGAVA COM GOSTO shaushuahsuah

    Realmente uma das coisas boas do interior é que além da maior segurança as áreas arborizadas são maiores, então dá pra fazer umas caminhadas muito de boas. E além desses benefícios que tu já falou de caminhar, eu já ouvi em algum lugar que ele ajuda na parte respiratória, principalmente para pessoas que tem um pouco de dificuldade em respirar melhor e talls

    Enfim, vou ficando por aqui

    Kiss


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    1. HINA MOLIER, CORRE PRO ABRAÇO QUE O SURTO TÁ IGUAL O GUGU, LIBERATTTTO! (pqp, piada horrível)

      Aliás, todas as músicas do Hunting High and Low, que é o álbum de onde veio Living a Boy's Adventure Tale, são simplesmente fodas, se quiser pesquisar eu SUPER indico, são todas bem atmosféricas e com uma letra bem delicinha (eis aqui eu provando que a-Ha não é só Take on Me, muhahahah).

      Meniiina, essa opening de Given me dá um misto do tipo não sei se choro ou se eu bato cabeça loucamente (tipo aquela sensação com a primeira ED de Banana Fish, saca?).

      O nome disso é viagem de busão. Sério, tá certo que eu não leio só no ônibus, mas os 40 minutos de ida e volta quebram um galho e tanto, dependendo do livro dá pra ler umas 50 páginas por dia nessa onda. Mas assim, isso é mais porque eu sou rata de bons plots mesmo, não julgo leitura de ninguém, e também né, esses textos da facul devem te deixar super saturada de leitura, então né, te entendo.

      Cara, a real é que eu sou tão insegura em manter diálogos com desconhecidos que eu não consigo fazer muitas amizades, ainda mais a longo prazo. Não que eu me incomode exatamente com isso, é que eu sei o quanto as palavras tem peso, e eu tenho receio de dizer coisas imprudentes para as pessoas ou, sei lá, ofendê-las de algum modo. Mas não é como se eu fosse tímida, até porque sou praticamente uma oradora na minha turma (sou muito desumilde, eu mesma), eu só pratico muito a coisa do conviver sem se misturar, sou muito medrosa pra essas coisas.

      E veeelho, cidade pequena é um bagulho muito louco, agora entendo a fixação de autores de terror por esse tipo de ambiente, uahsuahsahuah. Mas ainda assim, de certa forma, eu curto pela calmaria do lugar, aqui o silêncio é tão grande que a gente escuta o vento assobiando claramente, e cara, isso é tudo pra mim. Acho que eu não me sentiria tão a vontade vivendo numa cidade grande (foca nessa oitentona de dezesseis anos, lives button).

      Ah, as mídias do Japão são simplesmente sensacionais, e esse lance da aculturação que eles fazem é algo que dá certo, mesmo que numa primeira olhada cause estranhamento. Vou dar um exemplo: hoje (07/10) eu terminei Samurai Champloo, e eu juro que eu não pensava em gostar dessa farofa. É um negócio meio shonen, um cruzamento bizarro de Megalobox com Dororo, onde o tal do "Champloo" é hip-hop! Hina do céu, samurais da era Tokugawa fazendo rap e beat box, meninaaaa, QUE FAROFA, SOCORRO (aliás, se não tiver assistido ainda, cai dentro, é bem massinha).

      Eu queria ter dinheiro pra gastar com bonequinho, chorei (mas tu vai ver, nem que sejam os nendoroids falsiê que vendem no AliExpress, eu vou ter uma coleção de bonequinho).

      Bai bai, flower ~<3

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