16.7.20

Together | Um Acróstico de Luz e Trevas

E aí, povo de meu kokoro? Estão todos bem daí? Eu estou bem daqui. Recentemente ando fazendo tanta coisa que sinto que estou sendo um pouco desleixada com outras. Faz, por exemplo, cerca de um mês e meio que não sento pra estudar como se deve, e pior, eu deixei de me sentir verdadeiramente culpada/preocupada com isso. É a energia da quarentena, né? Esse clima de só desistir e nem sequer ligar pra isso. Mas eu não estou pra baixo, não - como disse, ando fazendo um monte de coisa. Estou ajudando minha irmã no EAD, ajudando minha mãe em casa e ajudando meu pai à zerar o Resident Evil primeirão. Aliás, se eu não comentei isso aqui, deixem-me ressaltar que eu zerei esse jogo com todas as honras e glórias, viu? E claro, minha personagem do zeramento foi a Jill - ela que, juntamente com Claire Redfield (RE2), Cereza, Jeanne (Bayonetta), Morrigan, Felicia (Darkstalkers), Kitana, Mileena (Mortal Kombat) e Cammy (Street Fighter), formam meu bonde das maravilhas dos games. Sério, gosto demais dessas personagens.

Por falar em games, vocês podem ir aguardando uma parte dois daquele post de Diabolik Lovers que eu fiz, viu? Recentemente encerrei o Lost Eden (gostei e não gostei ao mesmo tempo) e li os guias do Chaos Lineage, tendo, assim, praticamente encerrado os games principais da franquia. Eu queria muito jogar o Chaos Lineage, porque eu gostei pra caramba da rota do Ayato, mas não encontrei o ISO dele pra baixar em sites da minha confiança, logo, só me resta esperar. Minha pretensão é fazer uma análise completa do meu caro personagem e, de certa forma, dar meu ponto de vista sobre, pois vejo que, apesar da Rejet puxar muito a sardinha do Ayato, uma boa porcentagem das pessoas que jogou não gosta dele. Estão errados? Não, mas quero dar meu parecer mesmo assim. Terminadas as enrolações padrões, vamos à blogagem de hoje >>>


Pois bem, nesse mês de Julho, o Together nos passou um único tema, que consiste em produzir um acróstico de indicações com nossos nomes ou nicks. Assim como muitos dos membros do nosso amado projetinho, fazem décadas que eu não faço um desses, e estou sinceramente feliz da oportunidade ter surgido. Olha, eu nem sabia por onde começar essa bagaça, mas nesse momento {09/07/2020}, eu estou na metade da minha releitura de Angel Sanctuary, mangá esse que com toda certeza vai ter post e eu mudo meu nick se não tiver. Estando na iminência desse, achei de bom tom aproveitar a blogagem do Together para indicar outras mídias que possuem correlação com temáticas expostas no mangá da minha querida Kaori Yuki, sejam anjos e demônios ou influências góticas. Nem tudo aqui é fácil de digerir ou indicado para todos os públicos, e eu bem que poderia indicar algumas coisas mais confortáveis - mas me entendam, não estou na vibe. Tendo dito isso, vamos ao acróstico.
  • 》Lord, why angels fall first?

Eu falo bastante de K-Pop aqui, mas finalmente consegui uma oportunidade fortuita de pôr meu lado musical trevoso pra fora. Pois sim, se for pra fazer um balanço das músicas que eu escuto, digo fácil que consumo mais rock/metal do que pop, mas aprecio os dois igualmente. Nesse tópico, vamos falar de Nightwish, uma banda que está comigo desde que eu me entendo por gente. Existem algumas divergências acerca do "ser ou não ser gótico" no Nightwish, mais no que diz respeito ao lado instrumental (composições, letras e afins) do que visual. Honestamente? Se for pra tirar só pelas letras, pra mim é definitivamente uma banda gótica - são melancólicas, por vezes puramente tristes, conseguem pegar temáticas diversas (desde fantasiosas até reais) e inserir bem dentro do ultrarromantismo típico das narrativas em questão. Um bom exemplo está na música do trecho citado, "Angels Fall First", pertencente à um álbum homônimo. É o primeiro disco da banda, e é uma música que, na maior parte, é em voz e violão - portanto, creio que consiga funcionar até com quem não é um grande fã de metal. A música (que pode adotar outras interpretações) remete à um eu lírico em luto, que passa a questionar coisas que já ouviu sobre a benevolência divina perante à morte de um ente querido. Mais gótico do que isso? Impossível. No mesmo álbum, posso ainda indicar Nymphomaniac Fantasia eu nunca vou superar a letra dessa música. Outras canções que gosto muito e não podem passar batidas são Creek Mary's Blood, Over the Hills and Far Away, Wanderlust, Come Cover Me, Ever Dream, Stargazers, Swan Heart e Walking in the Air.
  • 》Inferno de Dante
Falar de céu e inferno e não citar Dante Alighieri é um crime. Para quem não sabe, esse poeta renascentista italiano é o grande responsável por escrever o conjunto de poemas chamado "A Divina Comédia", cujos três livros, inferno, purgatório e paraíso, conseguiram caracterizar cada espaço referente como nunca havia sido feito antes. A história narra a viagem de Dante pelos três mundos em busca de sua amada Beatrice, uma beata falecida, e essa saga do poeta inspirou infinitas mídias que hoje nós consumimos. Como uma grande entusiasta dessa obra, embora nunca tenha concluído sua leitura e eu tenho o poema completo em casa, viu?, me sinto na missão de indicar que, ao menos, leiam Inferno. É curioso ver Dante sendo guiado por Virgílio pelos círculos do inferno (que não são distribuídos da forma tradicional, em sete pecados, vale dizer) e se deparando com personagens bíblicos e  personalidades importantes na história humana. Sem dar muito spoiler, vamos comentar sobre uma passagem que eu acho muito interessante: todos os pensadores que nasceram antes de Cristo e crianças que morreram sem passar pelo batismo se encontram numa espécie de "pré-círculo", um lugar anterior à entrada do inferno e ao encontro com o juiz Minos. Legal, né?

Nosso mundo contemporâneo nos presenteou com duas releituras da jornada de Dante: a animação e o jogo de videogame, ambas atendendo pelo nome de "Dante's Inferno". A história de ambas é parecida: Dante era um cavaleiro templário que cometeu vários crimes e pecados durante as cruzadas, e foi assassinado em batalha. Ele acaba conseguindo derrotar a morte em um embate direto, mas quando volta para sua casa em Florença, descobre que seu pai e sua esposa, Beatrice, foram brutalmente assassinados. A alma de Beatrice, pura e inocente, é levada por Lúcifer até o último dos círculos tem um motivo por trás, mas é spoiler, e Dante vai atrás dela. Ambas as adaptações são bem explícitas, tanto para violência quanto para sexo, e claramente não indicada para pessoas sensíveis (o jogo ainda mais que a animação). Eu gosto dos dois, mas vocês pesam aí se vão atrás ou não. Honestamente, eu indico mais abertamente o poema, e resolvi comentar sobre as adaptações para que vocês não sejam pegos de surpresa com o conteúdo delas.

OBS. Enquanto eu procurava prováveis artes pra usar nesse post, acabei me deparando com uma obra chamada "Sodomy and Resurrection: The Homoerotic Subject of the Divine Comedy", e eu só não sei qual reação eu tenho diante disso. Agora é dever de Madeline Miller me fazer uma releitura da Divina Comédia com Virgílio x Dante canônico.
  • 》Vampire Chronicles
Pois sim, uma história de vampiro. Ou você achou que eu ia perder a oportunidade, hein? Se você já assistiu ou pelo menos ouviu falar de "Entrevista com o Vampiro", você sabe exatamente de que história eu estou falando - afinal o primeiro livro da série As Crônicas Vampirescas é justamente Entrevista com o Vampiro. A história tem ponto de partida em meados dos anos 1970~1980, quando o jornalista Daniel Moloy conhece Louis di Pointe du Lac, um homem que afirma ser um vampiro. Durante uma noite inteira, Daniel vai gravar uma grande entrevista, na qual está o testemunho de Louis sobre sua vida desde que se tornou um vampiro no século XVIII, pelas mãos do belo, egocêntrico e perverso Lestat di Lioncourt. Comecei à ler Crônicas Vampirescas em fevereiro, encerrando os dez livros da série principal lá pelo fim de maio. Desde então não li nenhum outro livro, tamanha foi minha ressaca literária dessa série - pudera né, os dez livros são grandes. A história é um romance gótico contemporâneo de primeira qualidade, e apesar da trama não se manter em alta durante todo o seu decorrer os últimos quatro livros são um verdadeiro Deus nos acuda, os seis primeiros tem bastante qualidade, e os três primeiros são simplesmente fantásticos.

Os personagens são muito interessantes, os conceitos abordados acerca do vampirismo, de sua origem e das suas implicações, são bem apresentados, e a Anne Rice consegue fazer um bom uso dos temas polêmicos aos quais sua obra se propõe. Personagens como Armand, um vampiro secular preso eternamente no corpo de um adolescente e com o psicológico totalmente afetado, e Gabrielle, a mãe de Lestat que possui uma relação complicada com o filho e questiona os padrões femininos, são únicos do seu tipo. O próprio relacionamento entre o Lestat e o Louis é algo à ser analisado. De começo, parece que estamos diante de um romance, mas várias questões levam o Lestat à ser ridiculamente abusivo ele deve ter um parentesco com o Sakamaki Ayato e perder a companhia do Louis por pelo menos uns 200 anos. E ele, apesar de tudo, nunca odiou o Lestat de fato, e sempre esteve disposto à um recomeço nos termos corretos. Há também um forte subtexto religioso durante toda a série, que é, inclusive, tema central do quinto livro, Memnoch, uma grande releitura da história d'A Queda e, nem preciso dizer, uma blasfêmia ambulante. Como a série é muito grande e nem todos os livros são realmente bons, indico fortemente que, ao menos, leiam os três primeiros - mas se preparem para presenciar muitas situações questionadoras, viu? A Anne Rice gosta de um tabuzinho como poucos. Mas creio que esse tipo de preocupação você só vai ter realmente se passar do terceiro livro. E sim, eu sou uma Loustat shipper, mas, até o momento, essa ship só tem sido viável pra mim fora do canon, porque pelo amor de Deus, o Lestat parece que não muda esse jeito dele nunca e o Louis passou à ser meio deixado de lado pela autora, para minha tristeza. Bom, segundo spoilers que eu vi, pode ser que na atual duologia "Príncipe Lestat" meu OTP role em termos mais legais, então é, ainda tem água pra rolar debaixo dessa ponte.

fanarts by Garama
  • "Eu sou um homem demônio!"

Are wa, dare da? Dare da? Dare da? Are wa debiru, debirumaaan, debirumaaaaaaan. Como explicar o quanto eu amo Devilman, e principalmente, o quanto eu amo Devilman no Uta? Acho que pode ser começando pela sinopse. Aqui, um jovem de coração puro chamado Akira Fudou acaba tendo sua existência mesclada à de um demônio, artimanha essa idealizada por seu amigo, Ryou Asuka. Apesar da evidente transformação de seu corpo, Akira consegue manter seu lado humano consciente e no controle do lado demoníaco, e com isso, ele e Ryou vão trabalhar para impedir uma iminente invasão demoníaca à terra. Eu tenho uma história engraçada com Devilman - quando eu me deparei com Devilman Crybaby e aquele primeiro episódio, eu quis abandonar na hora. Lives de 15 anos ficou assustada com tanta coisa bizarra acontecendo, mas ela ficou curiosa, então, o que ela fez? Foi ler o mangá. A versão de 1970 da história não ia ter tanta coisa pesada, certo? E realmente, perto do anime, o mangá passa lisinho. Mas sendo sincera? Devilman Crybaby consegue ser melhor que o original. Demorei muito tempo pra conseguir assistir, mas não me arrependo nem um pouquinho. A discussão sobre ser humano e a dualidade entre bem e mal é muito eficaz aqui, com uma boa dose de situações reflexivas e um final que olha... não me recuperei até hoje. Mas lembrem-se do meu aviso aqui, hein? O anime é muito bom, mas bem explícito. O mangá é menos, então, caso bata a curiosidade, mas você não se sinta preparado para absorver o anime, por pior que seja o traço vão no mangá.
  • 》She said, if you have Life Eternal...

Pois sim, outra banda. O Ghost é uma banda de doom metal, death metal, hard rock, uma pitadinha de heavy metal e mais outra de rock progressivo. Sério, eles fazem de tudo. Apesar de suas letras sempre remeterem à demônios, invocações, e outros coisas nessa linha, a sonoridade rememora às bandas setentistas e oitentistas, ou seja, é algo escutável. E honestamente, o maior mérito da banda é esse: fazer um som dançante com letras chifrudas e que fedem à enxofre. Apesar de que sim, há claramente tudo isso que eu disse nas letras, sem meias palavras, o Tobias Forge, vocalista e dono da banda, já disse mais de um bilhão de vezes que nem ele nem o povo da banda são satanistas, e todo o conceito da banda Ghost funciona como uma espécie de trama musical que você acompanha e, durante os shows, pode agir como se fosse uma grande convenção e se vestir como os personagens da história que ligam todos os clipes da banda. Pois sim, você pensa que é só K-Pop que tem teoria nos clipes? O Ghost também tem. O pessoal da Europa já passou poucas e boas com esse pessoal do rock (principalmente do black metal), que diziam compactuar com essas entidades malignas e saíam por aí provocando o caos (www), então, o Tobias - ou melhor, Papa Emeritus, já tirou o dele da reta. Outra coisa importante à se observar é que muito da identidade visual da banda vêm da literatura e dos filmes de terror e ficção científica, como os monstros clássicos da Universal e, até mesmo, o livro Metropolis de Thea von Harbou. Apesar de realmente ser uma banda que trabalha com um nicho muito específico de ouvintes, não custa apresentar - afinal, eu fui completamente capturada pelo Ghost. Inclusive, já prevejo eles nos meus mais escutados do Spotify ao final do ano.

Apesar de nem todas as músicas serem pro povão, Life Eternal de onde veio o trecho do começo é uma exceção. O Tobias compôs essa música durante um período de luto que ele passou, e ela é realmente uma música bonita - então, ainda que vocês não vão atrás de mais coisa, escutem ao menos essa. Caso queiram mais, recomendo Ritual, Dance Macabre, Zombie Queen, If You Have Ghost, Mary on a Cross e From the Pinacle to the Pit. Cuidado com Kiss the Go-Goat, Year Zero principalmente essa e todas as músicas do Infestissumam. Quem avisa, amiga é.

fanart by yukke001

Ufa, esse foi o post de hoje. Espero ter preparado vocês direitinho para meu futuro post sobre Angel Sanctuary - e olha, esse daí promete, viu? No presente momento, eu não sei nem por onde começar à comentar esse mangá , mas acho que sempre é assim com as obras que nós gostamos muito, não é? Um xero e até mais <3

4 comentários:

  1. Oiee Lives, minha estrelinha ♥

    Primeira pessoa que diz que é fã da Jill e Claire, elas são maravilhosas no Resident Evil, e sou fã delas desde muito tempo ♥

    Fiquei surpresa por tema recomendadas, pois o que estava esperando é de músicas k-pop! hhahahha

    Falando em Dante, sempre lembro do jogo Devil may cry, que a referência dos personagens foram da "A divina comédia". Inclusive sempre curto esse estilo de anjos e demônios, na época era meio que tabu falar deles na frente dos religiosos, ainda bem que hj em dia são poucas pessoas que ligam pra isso.

    Hey esse Entrevista com vampiro é o filme que me marcou na infância, quando falo assunto do vampiro sempre lembro deles. Principalmente aquela cena que dá sangue para menina virar vampira, foi mto marcante pra mim ahushauhsuash

    Adorei seu acróstico, realmente são recomendações boas ♥

    Kiss

    ResponderExcluir
  2. Eu aqui, toda calma lendo a postagem. Ouvindo as músicas na maior paz. Para chegar no final, e perceber que tudo isso foi uma preparação para o quê ainda está por vir, oh-hoho adoro gente visionária que faz postagem interligada, só continua que eu leio Lives! Eu demoro, mas leio. Se bem que dessa vez eu amolei com motivo consolidado. Inventei de reler mangá e aí já viu. Depois passo o olho pelo título da postagem e resolvo amolar mais um pouquinho pois, com luz e trevas melhor estar preparada pelo o quê pode aparecer, mas essa acabou sendo uma leitura muito interessante.

    Por mais que essa não seja mais a minha praia.
    Foi-se o tempo que eu gostei do gótico ou de músicas desse gênero, porém todas as que escutei ao longo dessa postagem me foram bem boas. Mas comigo é assim, ou eu fico genuinamente curiosa a ponto de sair em busca, ou eu só escuto uma vez e a minha opinião naquele momento vale. Quanto as outras indicações, ver A Divina Comédia sendo citado mais uma vez (a outra foi em um desenho que agora eu esqueci o nome mas era bem feitinho) me deu aquele empurrãozinho bacana que me faz querer ter vontade de ler, então caso um dia eu ache o bendito por aí, ao menos eu cedo a leitura (pontinhos para você Lives!). E eu fiquei surpresa ao descobrir que Entrevista com o Vampiro na verdade era uma série de livros, isso aconteceu quando uma amiga achou o último livro da série no sebo onde trabalho - detalhe que nem ela sabia, só foi perceber enquanto lia! A gente conversou um pouco sobre e quando dei uma lida, percebi que o jeito da Anne Rice não é pra mim, e se eu realmente atasse na leitura iria mais odiar do que me interessar sobre. E honestamente, não sei se esse meu comentário serviu de alguma coisa pois como pôde ver, não fiquei tão hipada nas minhas palavras - mas reconheço que vir aqui sempre me acaba sendo uma descoberta que vale a pena, já que tendo a encontrar coisas que dificilmente me interessaria sobre - mais pontinhos para você Lives!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Agora se me der licença, vou aqui responder seus comentários - que me deixaram imensamente contente, diga-se de passagem :)
      Como já disse lá em cima, peguei para reler um mangá e calhou de ser Bungou Stray Dogs, pois estava no meio dua escrita sobre a série e percebi que muita coisa tava faltando na minha cabeça e reler ela tem sido algo muito bom! Ainda mais que agora vou conseguir dar algum sentido ao último arco do momento pois, como você mesma disse os capítulos tem seus lançamentos bem bagunçados. Não sei aonde você parou com a leitura mas a história fica cada vez melhor! E quanto ao tarô, essa série eu criei na base da curiosidade mesmo e também, queria tentar encaixar os arcanos em alguns personagens para ver no que dava - e eu até consigo ler as cartas mas acabei perdendo a manha no assunto, é tipo ler mão ou caligrafia, depois que se aprende você acaba sabendo mais do que gostaria.

      Quanto aos poemas, eu também fiquei insegura na minha primeira publicação, mas depois de um único comentário que recebi nela, elogiando o que eu havia escrito eu percebi que ficar insegura não era algo realmente necessário. Ou alguém lê, ou não lê. Apenas isso e, depois de dez coleções eu deixei de me sentir assim por muito tempo. Fico muito contente em saber que de alguma forma, meus escritos te inspiram e estimulam a algo, e acho que a única coisa que posso dizer é "tente, tente e veja se isso te alivia de alguma forma" pois se eu tenho algo na cabeça, eu sempre tento colocá-lo em prática. Afinal, tem lugar melhor de se arriscar que no próprio blog? Aqui é um ótimo espaço para experimentações e honestamente, acho que o youtube é bem mais trabalhoso.

      E menina, se pretende começar REBORN! - por mais animada que isso me deixe afinal, você é a segunda pessoa que motivo só com os meus escritos - recomendo estar preparada para duas coisas: excessos e bem, excessos. São uns duzentos capítulos, muita comédia e enrolação nos primeiros arcos e tipo, muitos personagens! A animação foi bem feitinha, não cheguei a acompanhá-la por completo mas não foge muito do original e, se você gostou de como retratei o Takeshi, acho que já é um bom sinal pois o fiz bem semelhante ao original - agora resta saber se vai continuar achando fofo o shipp dele com o Hayato ewe)'

      Espero que goste do SHINee, pois esse é um dos meus grupos favoritos e sou suspeitissima em dizer que a discografia deles é bem sólida, e se me permite uma indicação mando logo o The Misconceptions of You e The Misconceptions of Me, são dois álbuns que se completam e bem, eu gosto deles mas os trabalhos mais recentes como 1 of 1 e The Story of the Light também estão ótimos! Sem contar os solos dos meninos, um mais legal que o outro!
      Chloe e Halle são agenciadas pela Beyoncé, logo as meninas serem o que são é meio que esperado. Uma pena eu não ter gostado tanto dos singles que elas lançaram recentemente, ainda não criei coragem para ouvir o álbum novo (o tal do Ungodly Hour) mas os trabalhos antigos delas me são bem queridos. Se continuar nas ouvidas espero que goste também :3

      Ugh! Eu tô com a sensação de que esse vai ser 'o' comentário mas tenho que dizer que ler suas muitas palavras tem me feito um bem danado Lives! Principalmente quando disse que realmente gostou do clube, pois eu só posso dizer o mesmo do Dama de Ferro! Dar uma parada aqui acabou se tornando algo muito bem vindo e espero conseguir fazer isso mais vezes. De verdade.

      E espero que consiga encontrar uma programação que te agrade! Levou um tempinho para achar a minha mas bem, agora eu realmente não tenho do que reclamar :D

      Beijos, Snow!

      Excluir
  3. E aeee, Lives!
    Bom, eu acho que quando a gente resolve fazer muita coisa, acabamos dando sempre prioridade a algumas e tem outras que ficam mais em segundo plano, infelizmente. Não dá pra dar 100% de atenção a tudo, e não faz mal. Até porque, como você bem disse, a gente não tá num bom momento pra se preocupar demais com as coisas. Adorei as milhares de infos sobre games na sua introdução HASUASUHASHU
    Uau, seu acróstico foi bem descritivo! (não estou reclamando, entenda)
    Lives, OBRIGADA por colocar seu lado trevoso musical pra fora nesse post, porque eu me identifico muito! hahahshauhsa Eu não curto Kpop, mas quando você coloca esses metalzões, aí eu não consigo deixar de ouvir. <3
    Eu ainda não criei coragem para ler A Divina Comédia (até tenho o livro em casa, mas né), porém acho importantíssimo. Sei lá, é um clássino, né! Aliás, nunca joguei o jogo nem vi a animação, mas até que parece bom.
    Meu deus, fiquei estupefacta quando você disse que As Crônicas Vampirescas têm DEZ FUCKING LIVROS da série principal, eu achava que eram bem menos! E ainda tem mais livros desse universo, gzuis. Eu não sei se tenho paciência para séries de livros tão grandes xD
    Ai, Devilman Crybaby ainda é um anime que tá na minha lista há tempos, mas não deu tempo de assistir. E Lives, quando você fala que um anime/livro/série é explícito, é aí que eu fico com mais vontade de assistir, tu me compra!
    Ai, fico possessa com esse negócio de que todo metaleiro é satanista. Só porque utilizam elementos góticos, trevosos, coisas de fantasia e têm letras mais melancólicas ou que falam sobre entidades divinas, isso não significa que eles seguem alguma seita ou sei lá o quê. Claro, creio que alguns músicos até são, e conheço muito pouco sobre o satanismo pra condenar qualquer pessoa mesmo que siga essa religião, mas a maior parte da ideia de que metal = satanismo vem do mais puro e simples preconceito.
    E aaah, amei o pequeno spoiler sobre o futuro post de Angel Sanctuary, que aliás, estou com muita vontade de ver. Eu não sei por que até hoje nunca li Angel Sanctuary, se é tão antigo e bem falado e eu poderia ter feito isso na minha época da adolescência quando não tinha nada pra fazer? Agora tá difícil xD

    Faloou, Lives! Até o/

    ResponderExcluir