24.6.20

Rejoguei Diabolik Lovers

E aí meu galerê favorito da net! Tudo bom? Eu vou bem, obrigada. Ai senhor, por onde começar o post de hoje, não é mesmo? Nas palavras do saudoso poeta Chespirito, "Volta o cão arrependido, com suas orelhas tão ternas, com as patas feridas e o rabo entre as pernas".  É incrível quantas coisas apareceram para me trazer de volta ao universo dos vampiros: Fushigi Yuugi a voz do Tamahome é a mesma do Ayato, uma pasta toda bagunçada com os Characters Songs que eu achei no meu drive antigo e, por último mas não menos importante, a blogagem do Together sobre nossa história na blogosfera. Para quem passou direto pelo post, teve uma parte lá em que eu comentei sobre minha vida de gamer - e aí surgiu uma pulga atrás da minha orelha: será que continua bom?

Daí eu fiz de mundos e fundos pra poder trazer esse conteúdo pra vocês. Em verdade, essa postagem foi reescrita no mínimo umas quatro vezes, tanto por conta do tamanho quanto pela pouca clareza das minhas opiniões. Honestamente, eu estou usando esse post pra tentar organizar as ideias na minha cabeça sobre o que foi essa experiência de jogar DiaLovers de novo. Isso me trouxe raiva, me trouxe revolta, me trouxe alguns bons momentos, mas acima de tudo, me trouxe uma nova visão dessa visual novel. Bem, vamos ver se eu consigo aliviar essa confusão na minha cabeça com a ajuda dessa postagem >>>

OBS.
Acho interessante pontuar que possam existir gatilhos aqui, com relação à abusos físicos e romantização dos mesmos. Vou aliviar o máximo que puder, mas fica de aviso.
INTRODUZINDO
OBS. É incrível como uma opening tão boa 
foi parar em um anime tão bosta.

Diabolik Lovers e eu nos conhecemos em meados de 2014, assim que eu conheci o Diário de Uma Otome. Na época, a Hari estava usando um layout temático do Sakamaki Raito, e eu, que achei o 2D bonito, fui atrás de saber de que anime era. Não perdi tempo, assisti ele inteiro em um dia. Não achei o anime lá essas coisas, mas nem de perto é a impressão horrível que eu e metade do globo temos hoje em dia. Eu só percebi o odor da bosta quando eu fui atrás de jogar os jogos e entender da história real por trás de todos aqueles acontecimentos estranhos na falta do termo "desconexos" daquela série animada. Eu pedi para o moço do PC me arranjar um emulador de portátil para poder jogar. Ele arranjou, e eu fui atrás do jogo, que até hoje só tem em japonês. Na época, dei meus pulos, fui atrás de guia em fóruns, no Tumblr, rodei a internet atrás de um jeito de me guiar na novel, e acabei conseguindo. Daí, nascia um monstro: Lives fã de otome-games.

Joguei o Haunted Dark Bridal, o MORE, Blood e o início do Dark Fate - sim, só o inicio, o tal arquivo veio corrompido e com vírus até a tampa. Nunca mais meu pai deixou eu baixar ISO's no computador. Durante o hiatus, acabei me afastando das coisas que me ligavam à blogosfera, desde K-Pop até os próprios otome-games, e achei que seria interessante agora, beneficiada pela quarentena e pelo celular com um processador bonzinho, jogar novamente e tentar entender melhor a história.
O QUE MUDOU E O QUE SEMPRE ESTEVE LÁ...
Acredito que todos sabem da premissa de DiaLovers, certo? Da menina que foi abandonada pelo pai em uma mansão com seis vampiros sádicos e que não batem bem das bolas. Eu não vou perder muito tempo aqui apresentando a história e seus personagens, vou deixar um post da Hari (www) falando sobre as duas temporadas do anime, e dessa sinopse já teremos nosso ponto de partida. Engraçado, minha intenção com essa postagem, à princípio, era dar um tom mais animado, defender meus dentuços favoritos e interceder em nome dos ruivos esquentadinhos. Acho que é por isso que eu me sinto deveras aflita com a situação que me meti querendo reviver esse jogo. Mas tudo bem, quem quer cutucar vespeiro já deve ir esperando ser picada *trocadilhos à parte*.

Voltar à história megalomaníaca do vampiro fodelão de mais de 2000 anos que queria salvar a raça anciã dos First Blood da extinção foi prazeroso, sem dúvida. Sou maravilhada por essa historinha de fundo, o bom vilão que o Karlheinz é e o desenrolar das várias vidas que ele e o seu "propósito nobre" ferraram completamente. Ele é o arquiteto da própria desgraça, que idealizou suas Criaturas e perdeu o controle delas igualzinho ao doutor Frankenstein. Ele destruiu a vida das esposas, dos seus filhos Sakamaki, e se em algum momento ele teve afeto por alguém, provavelmente foi pelos irmãos Mukami - mas não espere muita coisa, se tratando do senhor Karlheinz. As músicas do jogo, desde as BGM's até as canções continuam muito boas, e o que dizer das vozes? Eu admiro demais todos os Voice Actors envolvidos nesse projeto, em maioria bem famosos, por sinal. Se você puxar a ficha, certamente vai reconhecer figurinhas carimbadas do universo otaku.

Os personagens também continuam sendo um dos maiores trunfos do jogo, é difícil não sentir curiosidade com pelo menos um deles - seja pela beleza, seja pelo passado cabeludo de cada um. No entanto, essa parte do jogo foi a que mais me revirou o juízo. Eu sempre defendi que a história do jogo era infinitamente melhor que a do anime, e continuo nesse posicionamento, apesar das minhas atuais ressalvas. Colocando sinceridade na minha colocação, eu diria que o jogo expõe mais das características de seus protagonistas, o que concede maior profundidade à eles, mas quando falamos do desenvolvimento é que o bicho pega. É inconsistente, pois o fio narrativo entre os três jogos principais também é inconsistente nesse aspecto.


Para nortear essa análise em uma linha de raciocínio, vou pegar o personagem Sakamaki Ayato e minha experiência com suas rotas. Comecemos pelo Haunted Dark Bridal: À grosso modo, ele é estabelecido como o menino problema da casa, extremamente ciumento, possessivo, egocêntrico, grosseiro e sem apego nenhum pelas regras - a simpatia em pessoa, como podem ver. Seu passado com sua mãe, Cordelia, e seus irmãos de sangue, Kanato e Raito, é cheio de frustrações. Sua mãe, à quem ele sempre quis agradar, queria moldá-lo para ser o melhor, o número um dentre os herdeiros de Karlheinz e acabou abusando fisicamente da criança no processo. A visão dele de afeto é totalmente distorcida, e como é exposto no decorrer do jogo, em nenhum momento houve uma segunda opção, uma brecha que pudesse lhe dar uma visão moral da coisa. Assim sendo, nossa protagonista não vai ser o "amor à primeira vista" dele, e seria bem ingênuo exigir algo assim de um ser baseado em puro sadismo, não? Por isso, essa rota vai ser, majoritariamente, sobre tentar lidar com essa persona non grata dele. A própria protagonista reconhece que essa relação entre eles, quando muito, é baseada na atração sexual e só. Especificamente nesse primeiro jogo, Sakamaki Ayato pouco se importa com a protagonista, ele quer é sangue e provocar ela. Existem cenas incômodas? Sim, mas a maioria delas surgem por efeito das respostas que você dá. Caso você dê as "respostas certas", você vai receber uma rota mais ok, e se der as "respostas erradas", não tem para onde correr, vai levar na fuça mesmo. 

No primeiro jogo isso não me encheu tanto o saco. Quer dizer, certamente me fez gostar menos do personagem, mas ainda assim achei uma boa "exposição de situação", onde coisas ruins acontecem, mas a maioria delas tem uma razão de ser. Essa razão não vai tornar o "mocinho" um santo, mas ao menos vai fazer você entender porque acontece. Inclusive, Haunted Dark Bridal mostra muita coisa chatinha, mas nem chega no potencial total do quão realmente ruins essas cenas poderiam ser, e muito por causa da classificação indicativa (se eu não me engano é +15, nos padrões japoneses).

Beleza, terminei o primeiro jogo. Sai com alguns questionamentos, mas nada que me fizesse odiar o jogo de fato, longe disso.


Mas aí me chega o MORE, Blood e a minha casa cai. O subtítulo "Mais Sangue" não é decoração, esse jogo realmente é mais violento que o outro, só que de um jeito bem sem noção. Aqui, com o surgimento dos Mukami, rivais em potencial dos Sakamaki e que querem a protagonista pra eles, transformaram todos os personagens com tendências agressivas em bombas altamente inflamáveis. De dez rotas que temos, pelo menos seis delas são totalmente alopradas - o "amantes" no nome do jogo voou e restou só o "diabólico" mesmo. O próprio Ayato está in-sa-no nesse jogo, armando armadilhas na floresta pra capturar a protagonista essa porra virou Jogos Mortais?, só querendo saber de chupar o sangue dela agressivamente, e a maior tragédia: ele está possesso de ciúmes por causa do Mukami Ruki. O que veio à seguir foi como assistir dominós caindo. Começou com ele chupando o sangue dela até deixar ela anêmica por causa de ciúmes, depois ela falando "Inferno, eu tô com anemia!", e ele dando zero fodas pra isso, até chegar no cúmulo que foram as armadilhas e a maldita cena dos morcegos. Eu juro que só queria pegar o raio do morcego e mandar ele enfiar no *censura, censura, family friendly*. Sou obrigada à invocar Chae Hyungwon pra me representar enquanto eu jogava essa rota (estágio 1 - estágio 2 - estágio final).

Eu estava estranhando a essência romântica desse jogo desde o primeiro, mas nesse parece que simplesmente chutaram o pau da barraca!

Se no jogo anterior você tinha alguma dúvida de que o Ayato não gostava da protagonista, não se desespere, esse aqui confirmou isso por A + B. Se tinha história pra andar, nessa rota ela andou de ré. Se tinha desenvolvimento feito, nessa rota fingiram que nunca existiu. Me lançam a desculpa de "Ah, mas ele não sabe lidar com os próprios sentimentos". Certo, ok, então porque diabos isso não é mostrado? Quer dizer que a única forma que uma pessoa dessas tem de demonstrar suas dificuldades afetivas é ser filho da puta o tempo inteiro e só? Sim, existem flashbacks que mostram os traumas dele de novo, mas quem disse que dá pra forçar empatia em alguém que só é um grande babaca? Eu tava quase pulando dentro do jogo pra ajudar o Ruki à dar cabo do Ayato!

Uma filosofia de boteco: certa vez, Oscar Wilde publicou um livro chamado "O Retrato de Dorian Gray", que enterrou sua carreira enquanto romancista e, postumamente, o tornou um dos escritores mais célebres de seu tempo. Em seu prefácio, ele lança a máxima "A Arte é Inútil", e em minha visão, ela quer dizer que a arte pode existir para a pura exposição e demonstração de beleza, não precisando, necessariamente, levantar bandeiras ou assumir compromissos morais. Me parece que quem escreveu o roteiro da rota do Ayato ficou alienado por essa máxima e se esqueceu que, não havendo obrigações morais, a arte ainda precisa de algo à sustentá-la - e o que sustenta esse texto? Sequências de abusos físicos despropositados? A romantização escrotíssima da pressão psicológica que o dentuço coloca na protagonista? Ou pior, a sequência de fatos que forma uma enorme barriga na cronologia? Qual é, nessa rota não importam as suas respostas certas, você quase sempre vai se deparar com alguma bosta acontecendo.

Mas sabe o que é o pior? Saber que o jogo inteiro é assim. Joguei algumas rotas aleatórias pra ver o nível, e quando eu não aguentei mais, fui pesquisar críticas sobre o jogo, e a maioria delas confirmou meus pontos. Alguém aí, fã incondicional da franquia, pode atentar que é conversa de hater, mas não, não é. Pesaram mesmo a mão em um nível inaceitável. Esse jogo não é instigante, nem chega à ser macabro, não é divertido e não é romântico. É só um saco.

Foi nessa hora que eu quis desistir dessa postagem. Eu já tinha todo um megapost pronto para espalhar a palavra vampírica como a fã dessas criaturas que eu sou, mas me diga, como? Eu fiquei desiludida, foi um tapa na minha cara digno de Bajirao Singham (1min18sec desse vídeo aqui). E me entendam, não é a questão do plot se propor a ser mais """transgressor""" que me incomoda, mesmo porque O Morro dos Ventos Uivantes e O Fantasma da Ópera, duas obras góticas que eu amo, vão numa linha similar na abordagem de homens abusivos e sequelados. A grande diferença é que ambos os livros não passaram a mão na cabeça de seus protagonistas com meias desculpas, e seguiram com uma exposição de situação coerente com suas propostas.

Mas acreditem, a mente vazia é realmente a oficina do diabo. Acabei encontrando o Dark Fate completinho enquanto buscava pelo Street Fighter de portátil pois sim, não ia desperdiçar o emulador. Eu lembrava vagamente dele ser um jogo bom, e pensei em tentar a sorte. Meditei por uns dois dias e fui jogar, rezando que essa bagaça me desse alguma mínima esperança de redenção, pois eu gosto dos personagens dessa bagaça, apesar da desfeita do MORE, Blood.


Então... É nessas horas que eu creio naquela ideia de que Deus é justo e paciente. Pois por mais incrédula que eu esteja até agora, Diabolik Lovers: Dark Fate foi realmente a luz no fim do túnel. É um jogo perfeito? Nem! Perdi as contas de quanta coisa ficou rasa nessa história - principalmente por conta do tamanho total das rotas, que diminuiu consideravelmente. Tem menos CG's também, mas ei, ao menos as rotas são boas. Aqui, temos cenas fofinhas, cenários safadinhos, e melhor ainda, eles voltam à explorar mais a história do Karlheinz e das mães dos Sakamaki (com mais foco na Cordelia e na Christa). O Ayato ainda tem uns chiliques dignos de um rockstar no primeiro Woodstock, mas perto do que ele estava no outro jogo? Tá um anjo, o próprio querubinzinho. Queria dar destaque para a cena da chuva, a cena do beijo indireto (ma-ra-vi-lho-sa, apenas) e o final bom dele. Se há algum pesar grande aqui é só que esse jogo não deixa escondido que, se ele está bonzinho agora, é muito por conta do que aconteceu no final do jogo passado, com a MC jogando umas verdades na cara dele e caindo do telhado por causa de... vertigem? Não entendi muito bem, mas foi algo assim. Até aí acho justo, por pior que seja o jogo anterior, os idealizadores não podem simplesmente desconsiderá-lo. Uma boa notícia é que ele já começa esse jogo sendo quase estraçalhado e morto por uma alcatéia de lobos dos irmãos Tsukinami, que eu acho o mínimo depois das papagaiadas do jogo passado.

Ainda joguei a rota do Shuu e do Subaru, daí parei, porque já faziam alguns dias que o raio do jogo estava me fazendo ir dormir tarde, além de eu estar enjoando dele. E outra, quase não existem guias traduzidos do Dark Fate na internet, eu tive que ir atrás da minha tabelinha de hiragana e usar o tradutor pra poder jogar. Por conta do que vi acontecer aqui, eu posso dizer que vou decididamente ignorar o que acontece no MORE, Blood e seguir firme como se apenas a premissa desse jogo existisse. "Ah, mas é só porque o teu fav é um lixo e você não quer aceitar a realidade" - minha gente, que o boy é um lixo eu sei desde o primeiro jogo, tá? Entre a cera de vela e a facada do final ruim, dá pra fazer um catálogo das vezes em que eu quis mandar ele pra fogueira. Mas a questão é: eu não vou dar credibilidade ao que se propõe á ser pesado e me entrega algo feito com a bunda. Principalmente depois de ter me deparado com o Dark Fate, onde o boy tá legal, ainda que defeituoso, e a história é bem feita. Nem preciso dizer que se tornou o meu favorito da franquia, e o único que eu indicaria abertamente para pessoas interessadas. Talvez o único que eu assuma ser fã.

Se meu favoritismo pelo Ayato continua ou não... Eu preciso pensar. Muito do que o personagem representa não compactua com diversas coisas que eu tomo por ideal hoje em dia. E apesar de eu ter percebido claramente que jogar com ele pode ser bacana, eu ainda preciso chegar num cerne comum capaz de me convencer que isso tem futuro, que eu não vou me arrepender disso.

Fechando meu raciocínio: o jogo é sim problemático, se vale de muitas situações que você pode tranquilamente continuar vivendo sem ver, mas no meu entendimento, que costumo consumir esse tipo de coisa """mais transgressora""", o game consegue entregar um trabalho minimamente decente no enredo. Apenas cuidado com a propaganda enganosa, pois desses três, o único que pode se chamar de romance nos termos morais da coisa é o terceiro. Teria sido um bom anime de terror, se tivessem adaptado direito.

[ATUALIZAÇÃO - 28/06/20] Gente, quando eu disse que esse post ia servir pra organizar minha cabeça, eu não estava brincando, vejo que muitas coisas que eu disse não ficaram claras (até porque, calor do momento né), mas deixa eu me retratar em algumas coisas aqui: 1) Eu não vou ignorar o MORE, Blood, foi mentira da barata; 2) O Ayato continua sendo meu favorito sim; 3) Tem coisas desses jogos que pra conversar melhor, principalmente no teor de problematização, eu vou precisar de mais outro post sobre. Pois é, a vampiraiada ainda vai voltar por essas bandas.

Bem, por hoje é só. Me senti na missão de trazer esse assunto, tanto pelo meu histórico na blogosfera quanto pelo choque que o MORE, Blood me provocou. Prometo que nos próximos posts a gente volta com surtos por Monsta X e ruivinhos esquentadinhos mais fáceis de engolir. Um xero e tchauzinho <3.

3 comentários:

  1. Olha Lives, vou ser sincera aqui, essa postagem tá muito boa!
    A leitura tá muito prazerosa, e eu só dei uma pausa nela porquê queria começar o comentário da forma que eu tinha pensado antes de chegar no meio da postagem eh-hehe! Para começar, eu tinha um pulga atrás da orelha com o anime de Diabolik Lovers. Sempre que eu via a thumb dele na Netflix eu pensava que não era uma boa e, a princípio eu tinha esse pensamento por se tratar de vampiros e um harém invertido e os dois juntos não funcionarem bem comigo e huh, não é que eu estava certa nesse ponto?
    Menina, tenho certeza absoluta que a minha ação seria igual a sua e quando eu esbarrasse nos games eu iria parar e ficar com cogumelos na minha cabeça ah-haha, mais precisamente por eu não ser super adepta de games e para correr atrás, no máximo eu vou de doujin logo, essa postagem está sendo super interessante para a minha pessoa- uma degustação completa do que eu me privei.

    As reações de Hyungwon dizem o suficiente, muito obrigada!

    E olha² que bom que você não desistiu da postagem - eu li ela ouvindo Dance, Dance do Fall Out Boy e casou certinho no clima ah-haha - pois num geral, como alguém que nunca chegou a colocar os olhos na história/personagens por si só, ler seu texto foi bem auto-explicativo e me salvou de qualquer pensamento fora, como suposições desnecessárias. Na verdade, te ver querendo salvar alguma coisa relacionada isso me lembrou muito da minha motivação com Hellsing a uns anos atrás. Eu colocava a história num pedestal quase, mas heis que ano passado resolvo assistir Hellsing Ultimate de uma vez por todas e, mesmo sabendo de cabo a rabo o que aconteceria ali, percebi que consegui amadurecer tudo o que apreciava na série. Ela é boa? É. O Kota colocou umas coisas desnecessárias no final? Sim- claro, mas ao menos em Hellsing essas coisas não alteram o produto final. Não há nada aberto, Alucard é daquele jeitão mesmo e isso foi bom.

    Vou ficando por aqui minha cara.
    Beijos, Snow!

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  2. Liveeees! E aí, menina! "Saudoso poeta Chespirito" eu rachei o bico, mano HASHAUSJASHUASHUA Então, esse post é aquele famoso: o bom filho à casa torna, não é mesmo?
    Bom, eu lembro muito de você falando de DiaLovers no blog, mas achei legal você ter feito essa postagem mostrando o que acha do jogo agora, depois de tanto tempo. Ainda mais porque, quando você jogou a primeira vez (e viu o anime), era bem novinha e certamente jogando agora, várias coisas viriam à tona e percepções seriam diferentes. Aliás, não precisa se preocupar, porque achei que o post seguiu uma linha de raciocínio bem coerente e não achei que ficou confuso nem nada. E confesso que fiquei assustada quando você começou a falar do MORE, Blood; porque, meus amigos... Que p* é essa, mano? HASAUSHUAHS Eu nunca joguei (na real até hoje não sou muito fã de otome games, né, o único que tenho uma vontadinha de jogar é Hakuouki xD), mas depois dessas informações, vou passar é bem longe! Eu acho que a história do primeiro que você citou é até bacaninha, tem até uma justificativa pras coisas acontecerem, mas esse aí, pelo amor das deusas. Ainda bem que no Dark Fate eles manejaram melhor a história e os personagens. No final de tudo, eu penso assim: tem horas que a gente pode fingir que simplesmente o canon não existe. Pensemos que esses personagens são fictícios, portanto, você pode imaginá-lo de formas diferentes do que no canon. Acho que a gente não tem que se prender a uma história péssima, mas que tem personagens com potencial pra ser bons. Eu creio nisso em outras obras também, sabe. Então, o que eu quero dizer é que: acho muito bom a gente rever coisas que gostamos muito e obter novas perspectivas sobre essas coisas, mas também lembrar que nem tudo precisa ser perfeito e, principalmente, não precisamos nos sentir mal ou culpados por gostar de algo que não é lá essas coisas, porque, afinal, é tudo ficção, é tudo arte, e a gente pode interpretar de outras maneiras. <3

    Bom, acho que viajei um pouco, mas adorei o post, sério. E, aliás, obrigada pelos últimos comentários lá no blog! Eu sempre acabo esquecendo de responder quando venho comentar, mas reforço que sempre fico feliz com seus coments, e muito obrigada pelos elogios lá no último post em que mostrei minhasarte <3

    Beijoo, se cuida! ;*

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  3. Lives ♥
    Engraçado que lendo seu post até que DiaLovers não me pareceu tããããããão detestável assim (tá, não mudei minha opinião quanto ao anime porque méh) e eu ri com as suas revoltas xD

    Mas acredito que o "booom" de você ter feito essa postagem é você ter retornado ao jogo depois de um tempo o que rendeu uma análise bem interessante (e eu ri dos gifs das expressões do MORE Blood HAHAUEHAUEHAU). É aquele lance "ok a gente acabar gostando de coisas que não são perfeitas" até porque nem tudo é perfeito (ou precisa ser por completo).

    Um beijo e um pão de queijo minha fia ♥

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